“Quisemos manifestar a indignação da junta de freguesia e da população perante o silêncio da ARS-N [Administração Regional de Saúde do Norte] e o abandono do edifício do centro de saúde da Batalha, fechado desde 2014, com obras anunciadas em 2016 e conclusão prevista para o início de 2018”, disse em conferência de imprensa António Fonseca, presidente da União de Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória, também designada como do “Centro Histórico”.

À Lusa, fonte oficial da ARS-N indicou que as obras no edifício do Centro de Saúde da Batalha “estão a decorrer normalmente, a bom ritmo”, estando a conclusão da intervenção e entrada em funcionamento “dentro do prazo e prevista para o fim de 2018/início de 2019”.

De acordo com António Fonseca, eleito pelo movimento independente de Rui Moreira, o imóvel, “fechado desde 2014, está completamente abandonado”, e “a única coisa que tem é lixo e ratos”.

“Nem uma placa informativa da obra existe”, criticou, assinalando que “este abandono é o descrédito total”.

Segundo o autarca, “os partidos com assento na Assembleia da República também têm responsabilidades” no caso, pelo que “deviam fazer qualquer coisa para questionar o Governo” sobre o assunto.

Fonseca alertou ainda para a “falta de condições” das instalações onde atualmente funcionam os cuidados de saúde primários às populações, “na avenida Rodrigues de Freitas, junto ao cemitério do Prado do Repouso”.

“Para além disso, são instalações que ficam muito distantes da população da Ribeira, por exemplo”, observou.