Num comunicado divulgado a propósito do Dia Mundial da Vacinação Animal, que hoje se assinala, a associação lembra que é essencial impedir o aparecimento de doenças transmissíveis entre animais e humanos (zoonoses), como a gripe, brucelose e a raiva.
Adianta também, que além de prevenir o aparecimento de zoonoses, a vacinação dos animais (de companhia ou de produção) também permite diminuir o uso de medicamentos, como os antibióticos, que são usados no tratamento destas doenças.
“Por exemplo, no caso dos animais de produção, sem vacinas, a mortalidade e a morbilidade atingiriam níveis bastante elevados, levando a uma diminuição da produção de proteína e, consequentemente, fome na população humana”, exemplifica a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica de Medicamentos Veterinários (APIFVET).
Sublinha igualmente que, através do plano de vacinação animal, Portugal foi um dos primeiros países a conseguir controlar a raiva, uma das zoonoses mais mortais para os humanos.
“A medicina veterinária está habituada a controlar pandemias e muitos dos conhecimentos da saúde animal foram aproveitados nesta emergência mundial”, afirma Jorge Moreira da Silva, presidente da APIFVET, citado no comunicado.
O responsável recorda igualmente que um laboratório europeu de medicina veterinária “converteu parte da sua capacidade” para o desenvolvimento de uma vacina para a saúde humana no âmbito da covid-19.
A associação frisa que a vacinação animal desempenha um papel fundamental na proteção da saúde pública, sendo indispensável para também proteger a saúde e bem-estar humano e ambiental.
“A ausência de vacinas levaria não só ao aparecimento de zoonoses, como também a uma consequente degradação da qualidade de vida da população humana”, avisa.
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