Na região Centro, a média da adesão à greve "ronda, em média, os 85%", havendo serviços fechados ou apenas com serviços mínimos, afirmou o vice-presidente do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica, Fernando Zorro.

Segundo o dirigente sindical, "há hospitais a 100%, centros de saúde a 100%" e serviços, que não têm urgência, fechados, como é o caso de fisioterapia ou terapia da fala.

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Serviços mínimos na urgência 

Outros serviços com urgência estão apenas com os serviços mínimos, acrescentou.

De acordo com Fernando Zorro, em Coimbra e em Viseu regista-se uma adesão média de 85%, em Leiria próxima dos 100% e em Aveiro de 80%.

Além de um dia de greve, os técnicos de diagnóstico e terapêutica realizam também hoje uma vigília em frente à residência oficial do primeiro-ministro, onde vão entregar um manifesto com milhares de assinaturas que apela à reabertura do processo negocial.

Os sindicatos solicitaram, no dia 05 de junho, "uma negociação suplementar" face àquilo que é a lei e o enquadramento legal relativos à transição dos trabalhadores da atual carreira para a nova tabela e a contagem do tempo de anos de serviço na atual carreira, "mas até ao momento não houve nenhuma resposta por parte dos ministérios da Saúde e das Finanças".

Os sindicatos pediram, ainda, a intervenção do primeiro-ministro, António Costa, que remeteu a questão para os dois ministérios.

Perante este impasse, os técnicos de diagnóstico e terapêutica decidiram voltar hoje à greve, que se repete no 13 de julho. A partir de 01 de julho irão realizar uma greve às horas extraordinárias por tempo indeterminado.

Para as 16:30, está marcada uma concentração junto à Assembleia da República, seguindo em marcha até ao Terreiro do Paço, onde os profissionais vão ficar em vigília e entregar um manifesto ao primeiro-ministro.

No documento, os técnicos de diagnóstico e terapêutica explicam que o manifesto representa "uma tomada de posição" junto do primeiro-ministro e visa que "o assunto seja discutido no seio do Governo no sentido de não se dar por encerrado" o processo negocial "de forma unilateral".

Expõem ainda as suas reivindicações, entre as quais um ajuste da tabela salarial, a transição para novas carreiras e o descongelamento de escalões.