8 de julho de 2014 - 14h00
Mais de metade dos médicos terá aderido hoje ao primeiro de dois dias de greve, de acordo com uma primeira estimativa preliminar da Federação Nacional dos Médicos (FNAM).
Segundo disse à agência Lusa a sindicalista Pilar Vicente, “seguramente mais de 50%” dos médicos estarão hoje em greve.
A FNAM não dispõe ainda de dados nacionais de adesão, mas há unidades de saúde em que os primeiros números apontam para cerca de 80% de profissionais que se juntaram à paralisação.
Hoje é o primeiro de dois dias de greve de médicos, a segunda que o ministro Paulo Macedo enfrenta em dois anos.
Ao contrário da greve de 2012, a atual paralisação não terá a participação do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) que, no dia em que foi anunciada esta forma de luta, explicou que não aderia.
A publicação do código de conduta ética, a que os médicos chamam "lei da rolha", a reforma hospitalar, o encerramento e desmantelamento de serviços, a falta de profissionais e de materiais e a atribuição de competências aos médicos, para as quais não estão habilitados, são os principais motivos na base da convocação desta greve.
O protesto, que começou às 00:00 de hoje e decorre até às 24:00 de quarta-feira, foi convocado pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e conta com o apoio da Ordem, de várias associações do setor e também de pensionistas e doentes.
Por Lusa