Após uma série de idas e vindas com o Senado, os deputados franceses aprovaram por 118 votos a favor, 89 contrários e uma abstenção a medida proposta pelo governo e que os senadores tinham rejeitado na quinta-feira.
"A situação sanitária e a sua evolução nos próximos meses justificam completamente", afirmou antes da votação o secretário de Estado, Adrien Taquet, em nome do Executivo, referindo-se a um eventual aumento de contágios associados à COVID-19.
O Senado e a oposição defendiam a prorrogação do mecanismo até 28 de fevereiro, para obrigar o governo a apresentar a medida novamente a deputados e senadores antes das eleições. Partidos opositores já anunciaram um recurso ao Conselho Constitucional.
O passaporte sanitário é obrigatório desde o verão em locais que recebem mais de 50 pessoas, assim como bares, restaurantes, hospitais (exceto emergências) e shoppings.
Os cidadãos de França podem obter o documento, se estiverem completamente vacinados contra a COVID-19, ou apresentarem um teste negativo. Desde outubro, este exame é pago para as pessoas que não tomaram a vacina.
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