O grupo de 52 promotores quer dividir a Lei de Bases da Saúde em dois capítulos: política de saúde e a organização do sistema de saúde, explica o médico especialista Cipriano Justo, um dos signatários ao jornal Público.

O grupo, que além de médicos, junta enfermeiros, políticos e sociólogos, considera fundamental que a nova lei garanta uma cobertura completa, não apenas baseada em infraestruturas físicas, mas com profissionais de saúde e do respetivo financiamento que seja definido de acordo com as necessidades identificadas pelos serviços, explica o jornal.

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O grupo de figuras ligadas à Esquerda, como Manuel Alegre, Helena Roseta ou Marisa Matias, quer dar mais poderes aos centros de saúde e aos hospitais para que possam apresentar as necessidades em função do que precisam de fazer e o fim das taxas moderadoras.

Para os signatários do documento, as taxas moderadores são um obstáculo ao acesso aos cuidados de saúde.