A concentração foi agendada para as 11:00 junto ao Palácio de Belém, uma iniciativa do Movimento Nacional de Enfermeiros, que se assume como “um grupo espontâneo, desligado de qualquer ideologia político-partidária, completamente independente de estruturas sindicais”.

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“Esta não é uma luta só dos enfermeiros, é uma luta de todos, porque a luta é contra a degradação dos cuidados de Saúde e do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, refere a bastonária Ana Rita Cavaco, num comunicado hoje divulgado.

A Ordem recorda que o que está em causa na luta dos enfermeiros “não é apenas uma questão da carreira dos profissionais”, mas uma questão de “dignidade na Saúde”.

O comunicado que a Ordem divulga na véspera do protesto invoca que “continuam a faltar 30 mil enfermeiros” para as necessidades do sistema. Ana Rita Cavaco refere mesmo que o atual número de profissionais contratados em Portugal “põe em causa a vida de todos”.

“Portugal é o País da União Europeia com menor investimento na Saúde, o que o coloca na cauda da Europa a vários níveis, designadamente no número de enfermeiros por mil habitantes: Portugal tem uma média de 6,1 Enfermeiros por mil habitantes, quando a média europeia é de 8,4”, exemplifica a Ordem.