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Em declarações à agência Lusa, o enfermeiro e dirigente da direção regional do Alentejo do SEP disse que estes casos têm ocorrido, porque as macas à disposição, no serviço de urgências, por vezes, estão “todas ocupadas”.
“Desde há uns dias, temos uma enorme afluência de utentes às urgências, o que leva a uma demora no atendimento, superior àquilo que é desejável e recomendado", disse Celso Silva, relatando haver casos de "doentes internados em cadeirões".
Segundo o dirigente sindical, a situação deve-se a uma “diminuição de respostas”, por parte da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) nos centros de saúde, e à “falta” de profissionais no serviço de urgências do hospital de Portalegre, nomeadamente enfermeiros.
“Nós lamentamos imenso aquilo que se está a passar no serviço de urgências. Nós temos, há muito tempo, alertado a administração da ULSNA e aquilo que sabemos é que não são tomadas medidas para que o problema seja minimizado”, disse.
Celso Silva relatou que os tempos de espera no serviço de urgência no hospital de Portalegre "são, por vezes, ultrapassados", em relação ao que é desejável e recomendado, o que considerou ser “inadmissível”.
“O número de profissionais não permite que o atendimento seja mais célere”, disse.
A Lusa tentou obter esclarecimentos da administração sobre o assunto, mas o porta-voz da ULSNA, Ilídio Pinto Cardoso, informou que os responsáveis não iriam fazer qualquer comentário.
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