
"Tivemos de dizer às pessoas para irem embora e que aguardassem até o problema ficar resolvido", contou Adão Moreira, presidente da Junta de Caíde de Rei.
Segundo autarca, os quatro médicos que trabalham naquela extensão estiveram parados na segunda-feira, situação que hoje se mantém, enquanto se aguarda a colocação de funcionários.
A extensão de Saúde de Caíde de Rei serve cerca de 6.000 utentes das localidades de Caíde de Rei, Aparecida, Cernadelo e Macieira e Vilar de Torno e Alentém.
O presidente da junta explicou que o problema se deveu ao fim do contrato, no dia 31 de outubro, de duas profissionais, colocadas pelo Centro de Emprego, que trabalhavam na extensão.
Porque os contratos das funcionárias não foi renovado, acrescentou, na segunda-feira não havia quem desenvolvesse as atividades de secretariado, o que determinou a suspensão das consultas.
Adão Moreira disse à Lusa que a sua autarquia já informou a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) que está em condições de contratar uma das duas funcionárias e disponibilizá-la para trabalhar na extensão.
"É uma funcionária com experiência e capaz de minimizar a situação", afirmou.
O autarca lamentou o incómodo que a situação está a provocar nos utentes e disse aguardar autorização da ARS-N para poder avançar com a contratação da funcionária.
"Espero que ainda hoje possa haver a autorização", acrescentou, admitindo que se isso ocorrer o problema poderá ficar parcialmente resolvido a partir de quarta-feira.
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