"A USI apela à DGS [Direção-Geral da Saúde], ao Ministério da Saúde e ao senhor primeiro-ministro, António Costa, para que incorporem entre os grupos prioritários todos os trabalhadores que atendem público em serviços essenciais", pode ler-se no documento hoje conhecido.
Entre os trabalhadores nessas condições, a USI elenca, por exemplo, quem trabalha "nos supermercados, nas mercearias, nas agências bancárias, nos transportes coletivos, nos restaurantes, nas repartições de finanças, conservatórias, notários, clínicas dentárias, lojas dos correios e de telecomunicações".
"Estes trabalhadores, que prestam enorme serviço público, correm riscos pessoais que não se colocam a quem desempenha as suas funções em teletrabalho. Por isso, além de uma questão de justiça, é também uma prioridade de saúde pública", argumenta a estrutura sindical liderada por Paulo Marcos.
Os grupos de trabalhadores em causa "são essenciais para o funcionamento da economia", segundo a USI.
Assim, os sindicatos independentes alegam que "é preciso ir mais longe" face ao concretizado na primeira fase de vacinação, congratulando-se com a inclusão nessa etapa dos professores e pessoal não docente das escolas.
A USI adianta também que "fará chegar de imediato esta sua reivindicação à DGS e ao Ministério da Saúde".
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.937.355 mortos no mundo, resultantes de mais de 135,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal morreram 16.916 pessoas dos 827.494 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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