“Do ponto de vista dos internamentos e dos doentes em cuidados intensivos, estando a crescer, os números crescem sempre menos do que o número de casos e a situação encontra-se controlada do ponto de vista da resposta do SNS”, afirmou Mariana Vieira da Silva em conferência de imprensa.

Após o Conselho de Ministros, a governante recordou que está agendada para dia 27 uma reunião com especialistas no Infarmed e que, até lá, o Governo não tomará nenhuma outra decisão, aguardando os resultados do encontro.

“Existindo um momento de avaliação da situação do país e de perspetivas de evolução para os próximos meses, o Governo entende que é nesse momento que deve tomar as decisões que tiver de tomar, procurando, até lá, cumprir as restrições que hoje temos, de modo a conter o crescimento da pandemia”, adiantou a ministra.

Segundo Mariana Vieira da Silva, o executivo tem “dito desde o início da implantação da variante Delta”, já predominante em todo o país e considerada mais transmissível, que Portugal iria registar uma fase de crescimento de casos de infeção pelo novo coronavírus.

“Importa contê-la para que ela não seja rápida do que a nossa capacidade de vacinação e é isso que fazemos até final do mês”, assegurou a ministra da Presidência.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.187 pessoas e foram registados 920.200 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.