COVI"Estou disponível para fazer executar todas as medidas que sejam determinadas na região, desde que elas sejam pedidas pela autoridade de saúde", afirmou Ireneu Barreto, durante uma visita ao Comando Regional da Polícia de Segurança Pública (PSP), na sequência da conclusão da operação "Páscoa em Casa".

O representante da República recusou-se, no entanto, a indicar que setores devem retomar a atividade, uma hipótese que começa a ser avaliada pelas autoridades, tendo em conta que o arquipélago da Madeira é a região do país com menos casos de infeçãCo por covid-19 - na terça-feira eram 53, incluindo dois doentes já recuperados.

"A autoridade de saúde é que diz o que deve ser fechado e o que pode ser aberto", afirmou, reforçando: "Tenho imensa confiança nos serviços de saúde da região. Têm prestado um serviço que eu considero - sem poder fazer comparações - excelente".

Ireneu Barreto agradeceu, por outro lado, à PSP pelo desempenho no decurso da operação "Páscoa em Casa", entre 09 e 13 de abril, na qual foram fiscalizadas mais de 75.500 viaturas e detidos dois condutores na região autónoma.

"Na primeira linha, nós temos os profissionais de saúde, todos aqueles ligados à cura da doença, e para eles irá sempre o nosso reconhecimento. Mas numa segunda linha está a prevenção, o controlo da pandemia, e sem essa prevenção nós jamais podemos erradicar a doença", afirmou.

O representante da República para a Madeira disse que, neste caso, a atuação das forças de segurança é "fundamental, essencial e crucial", sublinhando também a sua "dedicação" e o seu "profissionalismo".

"Este é o desafio das nossas vidas. Nunca mais seremos o mesmo mundo e as mesmas pessoas. Haverá um antes e um depois desta pandemia", assinalou.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 428 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 599 pessoas das 18.091 registadas como infetadas.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.