Desde o final de janeiro que o Governo de Macau garantiu a venda racionada de dez máscaras a cada dez dias, que podem ser adquiridas em farmácias convencionadas.

Cada residente, mediante apresentação da identificação, recebe dez máscaras para igual número de dias, que custam oito patacas (cerca de 91 cêntimos de euro).

Nos últimos 10 dias foram vendidas 6 milhões de máscaras, disse o médico adjunto da direção do Centro Hospitalar Conde de São Januário, em conferência de imprensa, acrescentando que na quinta-feira vai iniciar a oitava ronda da venda deste material de proteção.

O responsável disse ainda que estudantes voluntários estão a ajudar a empacotar as máscaras.

“Nos próximos dias vão nos ajudar a fazer a distribuição de máscaras e o seu empacotamento”, afirmou.

Ainda na conferência de imprensa de hoje, as autoridades indicaram que dos 3.617 casos suspeitos em Macau, 3.570 foram excluídos pelas autoridades, com seis à espera de resultados de análises.

Nas últimas 24 horas foram efetuados 625 testes, sublinharam as autoridades de saúde.

Após Macau ter estado 40 dias sem identificar qualquer infeção, a partir de meados deste mês foram identificados 31 novos casos, todos importados.

Em fevereiro, Macau registou uma primeira vaga de 10 casos da covid-19, já todos com alta hospitalar. Após a deteção de novos casos, as autoridades reforçaram as medidas de controlo e restrições fronteiriças, assim como a obrigatoriedade de quarentena de 14 dias imposta a praticamente todos aqueles que entrem no território.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 828 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 41 mil.

Dos casos de infeção, pelo menos 165 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.