A velocidade dos contágios diminuiu de 3.381 (segunda-feira) para 3.267 (hoje) por 100.000 habitantes, notificados nas últimas duas semanas.

As comunidades autónomas com maior velocidade de contágios são as da Catalunha (5.142), Múrcia (5.094) e Aragão (4.780).

Os serviços sanitários informaram que 114.877 novos casos da doença nas últimas 24 horas e o número de mortos associados foi de 382 pessoas durante o mesmo período.

O total de casos de covid-19 notificados no país desde o início da pandemia, há dois anos, é agora de 9.395.767 e já morreram 92.376 pessoas devido à doença.

O número de doentes hospitalizados diminuiu hoje para 19.314 (eram 19.617 na segunda-feira), o que corresponde a 15,5% da ocupação de camas hospitalares, encontrando-se 2.204 pacientes nas unidades de cuidados intensivos (2.261 na segunda-feira) que ocupam 23,3% das camas desses serviços.

A pressão hospitalar, medida através da percentagem de ocupação de camas de doentes com covid-19 nas unidades de cuidados intensivos, é maior nas comunidades da Catalunha (42,9%) e de Aragão (33,8%).

A Comissão de Saúde Pública espanhola recomendou hoje que os adultos já vacinados devem esperar cinco meses até receberem a dose de reforço, no caso de terem apanhado a doença.

A 05 de janeiro último a mesma entidade tinha reduzido para quatro semanas o período de tempo que tinha de decorrer entre a infeção e a dose de reforço aos adultos que previamente tinham as duas doses da vacina.

A decisão foi nessa altura muito questionada por especialistas, especialmente imunologistas, que a consideraram de um “absurdo imunológico”.

Por outro lado, as crianças que ainda não tenham recebido uma vacina, devem receber uma única dose oito semanas depois de terem apanhado a doença, e não quatro semanas depois como até agora.

A covid-19 provocou 5.602.767 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A nova variante Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.