A decisão da EMA de iniciar uma revisão contínua da nova vacina baseia-se em resultados preliminares de estudos laboratoriais (dados não clínicos) e em estudos clínicos iniciais em adultos e que sugerem que esta desencadeia a produção de anticorpos contra o coronavírus SARS-CoV-2, que causa a covid-19, e pode ajudar a proteger contra a doença.
A Valneva é uma empresa biotecnológica europeia com sede em França que desenvolve uma vacina produzida a partir do vírus, sujeito a desativação química.
Trata-se de uma tecnologia vacinal tradicional, utilizada há mais de 60 anos, com métodos estabelecidos e um elevado nível de segurança, sendo esta a tecnologia utilizada na maioria das vacinas contra a gripe e muitas vacinas infantis.
Atualmente, é a única vacina com base em vírus inativado candidata a utilização e em fase de ensaios clínicos na Europa.
A Comissão Europeia assinou em novembro um contrato, o oitavo, de aquisição em 2022 de quase 27 milhões de doses desta potencial vacina para a covid-19.
O contrato com a Valneva vem ampliar a carteira de vacinas já garantidas, que inclui contratos assinados com a AstraZeneca, a Sanofi-GSK, a Janssen Pharmaceutica NV, a BioNtech-Pfizer, a CureVac, a Moderna e a Novavax.
A covid-19 provocou pelo menos 5.214.847 mortes em todo o mundo, entre mais de 262,26 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.458 pessoas e foram contabilizados 1.151.919 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China. Uma nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul.
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