Os rastreios estão a ser realizados desde 03 de fevereiro, por 35 equipas móveis de testagem “de Norte a Sul do país”, e têm como objetivo “quebrar novas redes de transmissão da doença na comunidade escolar”, explica a CVP em comunicado.
Os testes, frisa a CVP, “não apresentam qualquer custo para o Estado”, uma vez que são realizados ao abrigo do projeto “Ações da Cruz Vermelha para aumentar a capacidade de testagem móvel à covid-19 nos países da UE”, financiado pela Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho e pela própria União Europeia.
Trata-se de “uma mais-valia para a defesa da educação e da saúde da sociedade portuguesa”, refere a organização, alinhada com “a estratégia do Estado Português em aumentar a testagem à covid-19”, de acordo com a orientação da Organização Mundial da Saúde e com a “preocupação de manter as atividades escolares para alunos com maiores necessidades e filhos de profissionais essenciais”.
A CVP tem “cumprido as normas e orientações definidas entre a DGS [Direção-Geral da Saúde] e a DGEstE [Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares]” na campanha de rastreio e sublinha que o seu compromisso “foi e é o de realizar testes à covid-19 a docentes e não docentes identificados ela DGEstE em atividade nas escolas de acolhimento”.
“Numa fase em que se pretende a retoma das atividades escolares, torna-se importante a responsabilidade individual e o fortalecimento da cooperação entre os diversos organismos nas ações de rastreio”, assinala a CVP.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.498.003 mortos no mundo, resultantes de mais de 112,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.243 pessoas dos 802.773 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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