No domingo tinham sido registados 5.693 novos casos e 17 mortes, mas nos sete dias anteriores tinham sido contabilizados 40.712 novos casos, ou seja, uma média diária de 5.816.
A demora no processo administrativo de registo de óbitos leva a que os números durante o fim de semana sejam repetidamente mais baixos.
O total acumulado desde o início da pandemia covid-19 no Reino Unido é agora de 439.013 de casos de contágio confirmados e para 42.001 óbitos num período de 28 dias após um teste positivo.
Segundo os dados relativos a Inglaterra, foram hospitalizados 245 pessoas infetadas nas últimas 24 horas, pelo que o total de internados é 1.883, dos quais 245 estão a ter assistência de ventilador.
Perante uma aceleração da transmissão do vírus no Reino Unido, o Governo britânico tem vindo a tomar várias medidas e a impor restrições.
Além da proibição já existente de ajuntamentos superiores a seis pessoas, recomendou o teletrabalho e decretou o encerramento de bares e restaurantes às 22:00, assim como a obrigação do uso de máscaras em mais espaços interiores.
Hoje entraram hoje em vigor em Inglaterra novas regras que obrigam por lei qualquer pessoa a ficar em isolamento se testou positivo ou se esteve em contacto com alguém infetado com covid-19, sendo as infrações penalizadas com multas.
As multas variam entre 1.000 libras (1.102 euros), o valor atualmente aplicado a quem não cumpre quarentena após chegar do estrangeiro, e 10.000 libras (11.019 euros), para os reincidentes ou infrações mais graves, incluindo empresas que obriguem os empregados a trabalhar.
Centenas de estudantes universitários foram obrigados a ficar em isolamento nas residências de 30 universidades com surtos de coronavírus, nomeadamente em Manchester, Glasgow, Exeter e Dundee, Belfast e Edimburgo.
Entretanto, o ministro da Saúde, Matt Hancock, revelou no parlamento, durante um debate sobre a pandemia covid-19, que vai ser proibido o convívio de agregados familiares diferentes dentro de casa ou em bares e restaurantes no nordeste de Inglaterra, onde a incidência ultrapassou os 100 casos por 100.000 habitantes.
"Sabemos que um grande número dessas infeções ocorre em espaços interiores, fora de casa. E assim, a pedido das autarquias locais, com as quais temos trabalhado em estreita colaboração, vamos introduzir restrições ao convívio entre famílias em qualquer ambiente", adiantou.
Contágios em Itália baixam para 1.494 mas com menos testes realizados
A Itália registou 1.494 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, uma redução face aos 1.766 de domingo, mas com menos 36.000 testes realizados, segundo os dados divulgados pelo Ministério da Saúde.
As autoridades registaram também 16 mortes, que elevam o número total de óbitos para 35.851 desde o início da emergência sanitária em Itália, em fevereiro, enquanto o número total de contágios é de 311.364.
No total, foram realizados 51.000 testes nas ultimas 24 horas, em contraste com os 84.000 do dia anterior.
Atualmente, as pessoas contagiadas que continuam positivas nos testes são 50.323, com um aumento de 750 face a domingo, e os hospitalizados aumentaram em 130 nas últimas 24 horas, totalizando 2.977, enquanto os pacientes internados em Unidades de Cuidados Intensivos aumentaram em 10 e são agora 264 em todo o país.
O número de pessoas em isolamento domiciliário depois de ter resultado positivo nos testes é de 47.082.
A região que mais infeções registou nas últimas 24 horas foi a Campânia, com 295 novos casos, seguida de Lácio, com 211, e Veneto, com 183.
O Ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, garantiu hoje que é fundamental que o país não baixe a guarda contra o aumento de infeções na Europa e no mundo e que mantenha “a máxima atenção, seriedade e prudência” até que se encontre uma cura.
“Devemos concentrar os nossos esforços no combate ao vírus, apostando na investigação científica para conseguir tratamentos e vacinas eficazes e seguros. Enquanto isso, o que faz a diferença é o comportamento correto de cada um de nós. Ainda precisamos da máxima atenção, seriedade e prudência”, sublinhou.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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