O número de óbitos quase triplicou face às 860 vítimas mortais registadas na segunda-feira. Contudo, as autoridades de saúde justificam essa discrepância com a falta de recursos humanos para processar os dados ao fim de semana, com os números a acabarem por ser consolidados às terças-feiras.
Em relação às infeções, o país sul-americano somou 78.926 novos casos nas últimas 24 horas, totalizando agora 16.624.480 diagnósticos de covid-19, de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela tutela da Saúde.
No momento em que especialistas preveem uma terceira vaga da pandemia no Brasil nas próximas semanas, a taxa de incidência da doença está em 221 mortes e 7.911 casos por 100 mil habitantes.
Já a taxa de letalidade está fixada em 2,8% há várias semanas consecutivas.
O Brasil continua a ser um dos focos mundiais da pandemia, sendo o segundo país com mais mortes em todo o mundo, depois dos Estados Unidos, e o terceiro com mais casos, antecedido pelos norte-americanos e pela Índia.
A nível nacional, São Paulo é o estado mais afetado, concentrando 112.210 vítimas mortais e 3.291.509 infeções pelo novo coronavírus.
A partir de hoje, todos os passageiros que chegarem no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, identificados como sintomáticos para a covid-19, serão direcionados para a realização do teste RT-PCR num autocarro-laboratório, posicionado no próprio terminal.
O autocarro conta com uma equipa de saúde preparada para a recolha das amostras.
Segundo a prefeitura de São Paulo, além de agilizar o exame do passageiro, a ação contribuirá para que um possível isolamento social seja iniciado o mais breve possível, caso o exame confirme a infeção.
“Para viajantes que não possuam condições financeiras, estão reservados 60 quartos no hotel na região do Anhembi, para que o isolamento seja feito de maneira adequada. Caso seja identificado algum caso com a variante indiana da covid-19, esse paciente será encaminhado para o Hospital Geral Guaianazes para o devido tratamento”, informou a prefeitura.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.551.488 mortos no mundo, resultantes de mais de 170,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Comentários