Em 24 horas, o país sul-americano registou 56.648 casos e 1.171 óbitos provocados pelo novo coronavírus.

O Governo brasileiro também destacou que 6.963.407 pessoas infetadas já recuperaram da doença, enquanto que 649.261 pacientes contaminados estão sob acompanhamento médico.

Os números confirmam o país sul-americano, com seus 210 milhões de habitantes, como um dos epicentros globais da pandemia.

O Brasil é o segundo em número de mortes provocadas pela covid-19 no mundo, atrás dos Estados Unidos (353.131 óbitos), e o terceiro em número de casos, atrás dos Estados Unidos, que soma mais de 20,7 milhões de infetados, e da Índia, com 10,3 milhões de infetados.

O Governo brasileiro confirmou nesta terça-feira que negoceia a compra de dois milhões de doses da vacina de Oxford contra a covid-19 fabricada na Índia, frisando que não há proibição para exportação de imunizantes produzidos por farmacêuticas indianas.

“As negociações entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Serum da Índia para a importação pelo Brasil de quantitativo inicial de doses de imunizantes contra a covid-19 encontram-se em estágio avançado, com provável data de entrega em meados de janeiro”, disse uma nota dos ministérios da Saúde e das Relações Exteriores do Brasil.

O país não aprovou a aplicação de nenhum imunizante contra a covid-19 e recentemente aumentou seus esforços para comprar vacinas e começar um plano de imunização em massa ainda sem data definida.

Nesta terça-feira, a cidade brasileira de Manaus, localizada na região amazónica, declarou estado de emergência por 180 dias devido a um aumento de casos de covid-19 que deixou seu sistema de saúde a beira de um colapso.

Manaus tem cerca de 2,2 milhões de habitantes e registou cerca de 3.478 mortes desde o início da pandemia.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.854.305 mortos resultantes de mais de 85 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.