O Instituto Robert Koch (RKI), centro de referência epidemiológica, elevou assim hoje o número total de infetados na Alemanha para 833.307, dos quais 13.119 morreram, enquanto cerca de 284.000 casos permanecem ativos (com cerca de 3.500 em unidades de cuidados intensivos).

O número de novas infeções é um número moderadamente positivo, pois mantém a curva descendente após os dados da semana passada (com o máximo de 23.542 infeções em 09 de novembro) e representa cerca de mil casos a menos do que na quarta-feira passada.

O aumento no número de óbitos, atrás apenas dos 315 registados em 16 de abril, está relacionado com o aumento total de casos no último mês e ao aumento da proporção de idosos infetados nas últimas semanas.

A Alemanha aplicou no início de novembro e até ao final do mês um novo confinamento parcial para impedir a propagação da segunda onda da pandemia.

Bares e restaurantes, teatros e cinemas, museus e “spas” permanecem fechados, enquanto as lojas e escolas permanecem abertas. O turismo é proibido, o teletrabalho é recomendado e os contactos são limitados a no máximo 10 pessoas de até dois domicílios.

A chanceler alemã, Angela Merkel, e os chefes de governo dos 16 estados federais devem reunir-se na próxima quarta-feira para avaliar se é necessário manter essas medidas.

A reunião semelhante, realizada na segunda-feira, não deu resultado devido às divergências entre o Executivo central (a favor do endurecimento das restrições) e os estados federados (relutantes em dar novos passos nesse sentido).

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.328.048 mortos resultantes de mais de 55 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.