Em declarações à emissora Deutschlandfunk, o governante assumiu que o sistema de saúde ainda pode lidar com o número atual de contágios, temendo que os valores continuem esta tendência de subida.
Spahn explicou que existem surtos de várias dimensões “em todas as regiões do país”, provocados pelos “viajantes que regressam de férias, mas também por festas de todo o tipo, ou por encontros familiares”, sendo necessário uma estabilização dos valores.
De acordo com o Instituto Robert Koch (RKI), a Alemanha regista um total de 218.510 casos diagnosticados desde o início da pandemia de COVID-19, dos quais aproximadamente 198.800 foram considerados curados.
Nas últimas 24 horas foram registadas seis vítimas mortais para um total de 9.207.
O número de novos casos, mais 1.226 em relação ao dia anterior, é o mais alto desde 09 de maio, altura em que se contabilizaram 1.251 novas infeções. O primeiro caso foi detetado no país a 27 de janeiro.
A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 736 mil mortos e infetou mais de 20,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.761 pessoas das 52.945 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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