A Lufthansa e as suas subsidiárias Swiss e Austrian Airlines vão aplicar esta medida de suspensão até 28 de março. As restrições anunciadas pelas autoridades israelitas incluem “viajantes da Alemanha, Suíça e Áustria a partir de 06 de março [sexta-feira], causando uma queda significativa na procura de voos para Israel”, afirmou a empresa.
“Alguns voos para Telavive na sexta-feira e no sábado foram igualmente cancelados”, estando os membros da tripulação também afetados pelas restrições, indicou o grupo.
Em conjunto, as companhias Lufthansa, Swiss e Austrian Airlines operam 10 voos por dia para Telavive, com a Lufthansa a assegurar ainda um voo semanal para Eilat.
O grupo aéreo alemão já anunciou na quarta-feira que iria imobilizar “a partir desta semana” 150 aparelhos devido a uma baixa no movimento associada ao surto de Covid-19.
O COVID-19 é uma doença provocada por um novo coronavírus, que surgiu em Wuhan, na China, no final do ano passado.
A doença pode causar infeções respiratórias, como pneumonia, e provocou cerca de 3.200 mortos e infetou mais de 94 mil pessoas em 80 países, incluindo seis em Portugal.
Itália é o país mais afetado na Europa e o país anunciou hoje que todas as escolas e universidades encerram a partir de quinta-feira e até 15 de março como medida de precaução face à epidemia de COVID-19, que já provocou mais de 100 mortos no país.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de COVID-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para "muito elevado".
Veja em baixo o mapa interativo com os casos de coronavírus confirmados até agora
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