De acordo com um relatório com dados referentes até ao dia 06 de outubro e que foi divulgado no domingo à noite, as autoridades assinalam a possibilidade de 177 casos, estando confirmada a infeção de 142 pessoas.

O mesmo documento assinala que 35 casos são encarados como prováveis.

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O surto de Ébola foi declarado no dia 01 de agosto nas províncias de Kivu e de Ituri, no norte da República Democrática do Congo.

Em algumas zonas a propagação ficou a dever-se às próprias populações que se recusaram a receber tratamento e, por outro lado, à falta de acesso provocada por grupos armados.

ONU pede fim das hostilidades

O Conselho de Segurança das Nações Unidas pediu no dia 03 de outubro o fim das hostilidades no nordeste do país para que seja facilitado a entrada das equipas sanitárias.

Desde o início do mês de agosto, cerca de 15 mil pessoas foram vacinadas nas cidades de Mabalako, Beni, Mandima, Katwa e Butembo.

Trata-se do segundo surto declarado em 2018, oito dias depois de o ministro da Saúde, Oly Ilunga, ter declarado o fim da epidemia que se registou anteriormente, no oeste da República Democrática do Congo.

O vírus do Ébola transmite-se através do contacto direto com sangue ou fluidos corporais contaminados, transmite febre hemorrágica e pode atingir uma taxa de mortalidade de 90% se não é tratado de forma imediata.

A nível global, o surto mais grave foi declarado oficialmente em março de 2014 – com casos que remontavam a dezembro de 2013 na Guiné Conacri tendo-se expandido à Serra Leoa e à Libéria.

Dois anos depois, em janeiro de 2016, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a epidemia estava debelada tendo morrido 11.300 pessoas.