
O Hospital Bernardino Lopes de Oliveira, que desde 01 de setembro de 2013 passou a integrar o Centro Hospitalar de Leiria (CHL) beneficiou já de “investimentos no valor de 872.800 euros e tem em curso beneficiações que totalizam 577.500,00 euros”, divulgou hoje Licínio Carvalho, do conselho de administração da instituição.
O maior investimento realizado no hospital de Alcobaça, 332.000 euros, incidiu nas áreas técnicas que, segundo o mesmo responsável “se encontravam muito degradadas”.
A verba permitiu, por exemplo, “dotar a casa mortuária (onde ainda decorrem obras) de uma câmara frigorífica, que não tinha, apesar se se situar ao lado da cozinha”, explicou.
Outros exemplos foram a substituição de condutas de água e a construção de um reservatório com capacidade para fornecer o hospital durante uma semana ou a criação de um arquivo.
A aquisição de equipamentos médicos arrecadou a segunda maior fatia, com 205.550 euros, seguindo-se 175.700 euros para a recuperação de espaços interiores e exteriores (incluindo a sinalética) e 159.550 euros para aquisição de equipamentos diversos.
O investimento, “feito sem apoios nem recurso a crédito”, espelha, segundo o presidente do conselho de administração (CA) do CHL, Hélder Roque “um trabalho de retaguarda no sentido de dotar o hospital de melhores condições para os trabalhadores e para os utentes”.
Porém, são os 577.500 euros de investimento ainda em curso que irão trazer “resultados mais visíveis” com a reorganização das urgências e a criação da primeira unidade de cuidados paliativos do distrito de Leiria.
As urgências, que atendem uma média de 93 pessoas por dia, “vão ser a base operacional de uma SIV [ambulância de Suporte Imediato de Vida) ” e, passarão a contar com “uma sala de emergência”, adiantou o administrador.
A obra tem conclusão prevista para o dia 15 de agosto.
Já a construção da Unidade de Cuidados Paliativos, num investimento estimado de 180 mil euros, “será a única obra que se prolongará para lá do final do ano”, devendo entrar em funcionamento em fevereiro de 2016.
A unidade contará com “oito quartos individuais e dois quartos duplos, num total de doze camas”, afirmou Hélder Roque.
No balanço do primeiro ano e meio de integração do Hospital Bernardino Lopes no CHL, efetuado hoje, o CA sublinhou ainda o esforço desenvolvido para “acabar com todas as situações de precariedade laboral” que resultou na integração nos quadros de 48 trabalhadores.
Atualmente, frisou o administrador, “Só no serviço de urgência o hospital tem que recorrer a empresas de contratação externa”.
Em termos de desempenho hospital aumentou o número urgências, de internamentos e de consultas externas.
Para além das oito especialidades já existentes o hospital internalizou as especialidades de cardiologia, gastrenterologia e ortopedia, cujas consultas “passaram a ser dadas por profissionais do CHL” e criou as consultas de dermatologia, neurologia, pediatria, pedopsiquiatria, psicologia e nutrição e dietética.
Comentários