O estudo baseia-se em dados de mais de um milhão de casos detetados entre 2004 e 2013 e conclui que a quantidade de pessoas com menos de 50 anos diagnosticadas com cancro colorretal aumentou 11,4%, o que corresponde a um crescimento médio anual de 1,28%.
Durante o mesmo período, este tipo de cancro - que surge no cólon ou no reto - diminuiu 2,5% entre a população com mais de 50 anos.
Estes resultados foram apresentados no congresso internacional "Digestive Disease Week", que acontece esta semana em San Diego, na Califórnia.
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"Uma grande proporção dos tumores detetados neste grupo [mais jovem] apareceram em estado avançado, o que é muito preocupante", assinala Elie Sutton, do Hospital Mount Sinai West de Nova Iorque, principal autor do estudo.
Sutton recorda que um estudo prévio já tinha detetado um aumento de casos entre os adultos jovens. "Isto mostra que não temos feito o necessário para reduzir o risco de cancro colorretal nas pessoas com menos de 50 anos", avaliou.
Sutton destaca que a grande maioria dos tumores colorretais aparecem depois dos 50 anos como um pólipo no intestino. Graças à colonoscopia, é possível detetar e retirar tumores do intestino antes que se tornem cancerígenos.
O cancro colorretal é o terceiro tipo de cancro mais comum nos Estados Unidos e o segundo mais mortal, depois do cancro do pulmão, segundo dados de 2015 do Instituto Nacional de cancro daquele país.
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