Em nota, a agência reguladora brasileira informou que a primeira pesquisa clínica aprovada testará uma nova candidata a vacina que usa tecnologia do vírus inativado contra o SARS-CoV-2 desenvolvida pelo Instituto de Biologia Médica da Academia Chinesa de Ciências Médicas.
“Trata-se de um ensaio clínico de fase três, controlado por placebo, para avaliar a eficácia, a segurança e a imunogenicidade da vacina contra SARS-CoV-2, inativada (células Vero) em adultos de 18 anos de idade ou mais, após um cronograma de duas doses, com intervalo de 14 dias entre a primeira e segunda”, informou a Anvisa.
Já a segunda candidata a vacina (AZD2816) cujos testes foram autorizados foi desenvolvida pela empresa AstraZeneca, usa tecnologia de vetor de adenovírus recombinante, a mesma utilizada na vacina anterior AZD1222 (designada como ChAdOx1 nCoV-19, patrocinada pela Universidade de Oxford).
“A candidata à vacina AZD2816 é uma nova versão da vacina atualmente disponível no Brasil (AZD1222) que foi modificada para também fornecer imunidade contra a recém-emergente cepa da variante B.1.351 do SARS-CoV-2, identificada primeiro na África do Sul”, explicou a agência reguladora brasileira.
O estudo será patrocinado pela empresa AstraZeneca e a vacina será fabricada pela empresa Symbiosis Pharmaceutical Services, sediada no Reino Unido.
Trata-se de um estudo de fase dois e três parcialmente duplo-cego, randomizado, multinacional, com controlo ativo em adultos de 18 anos ou mais, previamente vacinados e não vacinados para determinar a segurança e a imunogenicidade da candidata à vacina AZD2816.
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo ao contabilizar 535.838 vítimas mortais e mais de 19,1 milhões de casos confirmados de covid-19.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.053.041 mortos em todo o mundo, entre mais de 187,7 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
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