Em comunicado, a ARSLVT sublinha que “a imprescindível colaboração dos profissionais de saúde de cada uma das instituições permitiu que o funcionamento das urgências tivesse decorrido de forma tranquila”.
“Num trabalho de estreita colaboração entre a ARSLVT, as direções do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central, Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, Hospital Prof. Dr. Fernando da Fonseca e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), estima-se que em agosto a realidade seja muito semelhante ao mês que agora termina”, refere a nota.
A ARSLVT salienta que as direções clínicas das quatro unidades de saúde têm articulado semanalmente a necessária afetação de recursos, para que, em cada momento, se possam antecipar eventuais fragilidades decorrentes deste período.
“A evolução continua a ser acompanhada de perto por todos os intervenientes, sempre com o objetivo de garantir um atendimento com qualidade e segurança às utentes e suas famílias”, conclui.
A questão das urgências de ginecologia e obstetrícia em Lisboa chegou a causar polémica quando a ARSLVT admitiu avançar com um sistema rotativo de urgências obstétricas da Maternidade Alfredo da Costa, Hospital de Santa Maria, São Francisco de Xavier, Amadora-Sintra e Hospital Garcia de Orta, abertas durante o verão, mas a decisão acabou por não ser tomada.
Entretanto, em meados deste mês, a ministra da Saúde, Marta Temido, assegurou que não será por falta de recursos humanos que as escalas das maternidades do país não serão garantidas.
“Não será por falta de recursos humanos que não garantiremos o funcionamento das escalas das maternidades sejam elas de Lisboa do Algarve ou de outro ponto do país”, afirmou, na altura, Marta Temido na Comissão Parlamentar de Saúde sobre o eventual encerramento rotativo dos serviços de urgência externa de quatro maternidades de Lisboa durante o Verão.
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