30 de maio de 2014 - 07h01
Várias organizações e associações de deficientes concentram-se hoje em frente ao Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, em Lisboa, para protestar contra o agravamento das condições de vida das pessoas com deficiência.
A concentração sob o tema “Governo e austeridade, inimigos da inclusão”, marcada para as 17:30, foi convocada pela Associação Portuguesa de Deficientes (APD) e pela Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes (CNOD).
Sobre os motivos que levaram à marcação do protesto, o presidente da CNOD, José Reis, disse à agência Lusa que se prendem com o agravamento das condições de vida das pessoas com deficiência.
“Os direitos das pessoas com deficiência estão em forte retrocesso”, no que toca às questões relacionadas com a educação, o emprego e a saúde devido às medidas de austeridades, adiantou José Reis.
O presidente da CNOD adiantou que as organizações têm vindo a denunciar várias situações que se passam nestas áreas mas nada tem sido resolvido.
“Como não podemos continuar calados perante as denúncias e pedidos de ajuda que recebemos todos os dias, achamos que é tempo de denunciar publicamente e exigir da parte de quem tem responsabilidades compromissos e respeito pelos deficientes, as suas famílias e organizações”, referem a APD e a CNOD em comunicado.
Para as organizações, “continua a verificar-se a ausência de uma estratégia que estabeleça compromissos com vista à resolução dos problemas das pessoas com deficiência de uma forma sistemática, estruturada e continuada”.
Sobre o número de pessoas esperadas na manifestação, José Reis lembrou que as pessoas com deficiência têm problemas que lhes dificultam a mobilidade.
“Estamos à espera de fazer uma representação condigna, que seja assinalável”, frisou o presidente da Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes.
Por Lusa