Segundo o chefe de departamento de Saúde Pública e Controlo de Endemias, Isaías Cambissa, registou-se um aumento de mais 40 mortes, comparativamente ao mesmo período de 2016.

O responsável, citado pela agência noticiosa angolana, Angop, avançou que têm sido executadas várias ações para a redução da doença, nomeadamente a introdução de novos medicamentos para o tratamento da malária, a principal causa de morte em Angola.

A distribuição de redes mosquiteiras, campanhas de sensibilização, treino do pessoal médico, pulverização de residências e o combate às águas estagnadas estão entre as ações para o combate à doença.

O Governo angolano prevê distribuir a partir de maio até 2018, mais de dez milhões de redes mosquiteiras tratadas com inseticida de longa duração na sua luta de combate à malária.

Em 2016, a malária causou 15 mil mortos em Angola, de um total de 4,276 milhões de casos, números que levaram as autoridades governamentais a considerarem uma das piores epidemias de paludismo que o país já viveu.

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