O preço tabelado não compensa, sobretudo em trajetos curtos, e as dívidas acumuladas dos hospitais do SNS tornam o serviço "incomportável", dizem os prestadores. A nível particular, uma viagem curta de ida e volta pode custar 70 euros e muitos doentes não têm dinheiro para a pagar integralmente, escreve o Jornal de Notícias.

Estes são os 15 problemas de saúde mais embaraçosos
Estes são os 15 problemas de saúde mais embaraçosos
Ver artigo

Este mês, os utentes transportados para consultas e tratamentos no Hospital de S. João, no Porto, pelas ambulâncias "Salvavida" foram avisados, por escrito, que o transporte com credencial do SNS cessaria a partir de dia 15.

Em causa, refere a carta, estão faturas em atraso relativas ao transporte com credencial, informa o Jornal de Notícias.

Segundo Paulo Tavares, responsável da empresa, a referida unidade hospitalar tem futuras em atraso de 2016, 2017 e 2018, ou seja, cerca de 24 mil euros por saldas. Não obstante, o Hospital de S. João garante ter tudo pago até julho deste ano.

O presidente da Liga Portuguesa de Bombeiros concorda que os valores tabelados não são atrativos, mas garante que o "grande problema é os hospitais deverem muito dinheiro aos bombeiros".

De acordo com Jaime Marta Soares, há associações de bombeiros a viver "situações dramáticas" e que o problema está a "generalizar-se" ao país.