O Agrupamento de Escolas de Elvas apresentou, na Escola Secundária D. Sancho II, o seu plano de cardioproteção, numa cerimónia que contou, ainda, com um workshop para alunos e professores sobre técnicas de Suporte Básico de Vida e sobre a aplicabilidade do Desfibrilhador Operacional Conectado DOC.

A cerimónia contou com a presença da vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Elvas, Vitória Branco.

O DOC é o único desfibrilhador inteligente no mercado, sendo o único com monitorização remota 24 horas por dia, serviço exclusivo de teleassistência com a Cruz Vermelha Portuguesa, chamada automática para os serviços de emergência e geolocalização, via GPS, do local exato da vítima.

A tecnologia DOC é segura e eficaz já que integra um cartão SIM que conecta automaticamente a um operacional treinado da Cruz Vermelha que ajuda durante todo o processo.

O DOC é também o desfibrilhador mais fácil de usar, bastando colocar os elétrodos no peito da vítima (ver vídeo).

Quando o DOC é retirado da caixa de proteção, uma vez confirmado que é uma emergência real, o operacional treinado enviará as coordenadas exatas para os serviços de emergência.

DOC
DOC (Desfibrilhador Operacional Conectado)

“Depois desta apresentação ficámos todos mais conscientes da importância de sermos munidos deste aparelho. Queremos que, quer a comunidade escolar, quer a comunidade extraescola, saibam que os filhos, ao estarem neste Agrupamento, têm mais probabilidade de salvamento do que se estivessem numa outra escola”, referiu Fátima Pinto, diretora do Agrupamento de Escolas n.º3 de Elvas, justificando a aposta no desfibrilhador DOC e nos workshops de Suporte Básico de Vida e sobre a aplicabilidade do Desfibrilhador Operacional Conectado DOC.

“O objetivo foi pedagógico, porque saíram do currículo as funções básicas de saúde, temas que nós entendemos que são prioritários e essenciais, num currículo que se quer básico, mas essencial e para a vida. Entendemos que era uma falha no currículo, portanto, fizemo-lo com formação de professores no Ministério da Educação e eles têm-no feito, extra-aulas, aos alunos do 12.º ano. Os alunos não saem daqui sem ter umas sessões de noções básicas de vida. São só algumas horas, mas é o que pode ser. Temos ainda um loongo caminho a traçar para darmos essa divulgação a toda a comunidade escolar, para que os alunos, não sendo eles habilitados para trabalhar, saibam que existe este aparelho e qual a importância de existir este aparelho neste Agrupamento.”

Já Miguel Martins, responsável do projeto DOC na Almas Industries, sublinhou a importância de sensibilizar toda a comunidade para as técnicas de salvamento em caso de paragem cardiorrespiratória.

“O DOC já está presente em várias áreas de atividade, desde o setor público, ao privado, IPSS, clubes desportivos, corporações de bombeiros e até unidades móveis de juntas de freguesia. É fundamental para as escolas perceberem a importância deste aparelho e de formarem a sua comunidade para o uso do desfibrilhador, que pode fazer a diferença no momento de emergência.”