Os testes realizados em 100 humanos revelaram resultados positivos, apesar de 80% dos voluntários admitirem sentir comichão na zona da aplicação.

O dispositivo foi desenvolvido por especialistas da Universidade de Emory e do Instituto de Tecnologia da Geórgia, ambos nos Estados Unidos.

O penso possui uma centena de agulhas minúsculas, com a forma semelhante a um pêlo, que penetram na pele e permitem a absorção da vacina.

À revista Lancet, os investigadores defendem que esta poderá ser a fórmula mais eficaz de imunização de populações desfavorecidas, sem o recurso às injeções que para muitas pessoas podem também uma experiência dolorosa. Por outro lado, este dispositivo não requer temperaturas baixas para conservação antes da administração, ao contrário das vacinas.

"Poderíamos tomar a vacinação em casa, no local de trabalho ou mesmo por via de distribuição pelo correio", comenta de forma pragmática Nadine Rouphael, da Universidade Emory.

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