De acordo com a organização da ModaLisboa, nesta edição as ‘Fast Talks’ “pretendem fazer cruzar a moda com a política, partilhando ideias e perspetivas com vários profissionais da indústria, críticos e artistas”.

No debate, marcado para as 16:00 na Estufa Fria, que será moderado pela criativa Joana Barrios, irão participar a editora da revista i-D Germany, Alexandra Bondi de Antoni, a especialista em ‘media’ e moda, Aurélia Vigouroux, o professor e diretor da Polimoda, Danilo Venturi, o ‘marketeer’ e diretor criativo Gonçalo Castel-Branco, e o consultor e jornalista Misha Pinkhasov.

As ‘Fast Talks’, de entrada livre, são uma das várias iniciativas abertas à população na edição que hoje começa.

Entre essas iniciativas, estão sete dos 23 desfiles, que decorrem entre sexta-feira e domingo no renovado Pavilhão Carlos Lopes, dentro e fora do edifício.

Em edições anteriores já houve desfiles abertos à população, mas é a primeira vez que representam cerca de um terço do calendário.

O protocolo de cooperação entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Associação ModaLisboa, aprovado em janeiro de 2016 e que prevê a realização de seis edições (duas em 2016, duas em 2017 e duas em 2018), prevê que a associação promova “ações que garantam o acesso dos vários públicos a este evento e a outras iniciativas da ModaLisboa”.

Além das ‘Fast Talks’ e de sete desfiles, estará também aberto ao público, entre sexta-feira e domingo, o “Wonder Room”, uma ‘pop-up store’ (loja temporária), no qual participam 18 marcas e ‘designers’ nacionais em áreas como artesanato, têxtil, joalharia, vestuário, acessórios e ‘lifestyle’. O “Wonder Room”, que será ainda “palco de intervenção de alguns dos seus participantes”.

O público poderá ainda visitar, entre sexta-feira e domingo, três exposições no Pavilhão Carlos Lopes: “Workstation”, mostra fotográfica que foi sendo construída ao longo dos três dias pelas lentes de Arlindo Camacho, Carlos Teixeira e Pedro da Silva, “Portuguese Shoes”, “dedicada aos acessórios e ao calçado nacional, traduzindo-se numa homenagem ao saber fazer e qualidade de uma indústria que alia tradição e modernidade”, e “Showcase Portugal”, uma mostra do CENIT – Centro de Inteligência Têxtil “que combina uma seleção de marcas industriais com moda de autor”.

Os desfiles abertos ao público decorrem no jardim que circunda o Pavilhão Carlos Lopes. O jardim acolhe na sexta-feira os desfiles das coleções de Patrick de Pádua e de Duarte, no sábado de Imauve + Carolina Machado, de David Ferreira e do coletivo Awaytomars, e no domingo da Morecco, de Nair Xavier com Diniz&Cruz e da Eureka.

Na 49.ª edição da ModaLisboa, que decorre sob o tema “Luz”, serão ainda apresentadas as propostas para a primavera-verão do próximo ano dos participantes do concurso Sangue Novo (Alexandre Pereira, Carla Campos, Daniela Pereira, David Pereira, Federico Cina, Filipe Augusto, Ivan Almeida, Rita Afonso, Rita Carvalho e Rita Sá), de Kolovrat, de Valentim Quaresma, de Ricardo Preto (sexta-feira), de Nuno Gama, de Aleksadr Protic, da marca brasileira Cia.Marítima, de Ricardo Andrez, do francês Christophe Sauvat, de Dino Alves (sábado), de Olga Noronha, da angolana Nadir Tati, de Luís Carvalho, da Mustra e de Filipe Faísca (domingo), todos dentro do pavilhão e acessíveis apenas por convite.

O protocolo entre a Câmara de Lisboa e a Associação ModaLisboa prevê a cedência de espaços e contribuição de uma verba de 317.500 euros.