Certamente que já se perguntou se uma palmada na hora certa não é uma boa forma de educar? "Não, nunca!" é a resposta de Luís Maia, psicoterapeuta, autor do livro "Educar sem bater", publicado pela editora Pactor, um guia prático para pais e educadores que pretende, demonstrar, através de casos reais, que a aplicação de métodos suportados na chamada disciplina positiva "é a forma mais eficaz e equilibrada de educar as crianças".
Esta teoria, centrada na disciplina positiva, pode agradar alguns pais mas pode também gerar dúvidas noutros. Este é um tema controverso e foi precisamente por isso que lhe lançámos as questões que se seguem, numa entrevista, também já publicada na edição impressa da revista Saber Viver, onde o especialista dá a conhecer tudo o que o levou a definir este método educativo como o melhor.
Este livro pretende mostrar que a aplicação de métodos suportados na chamada disciplina positiva é a forma mais eficaz de educar as crianças? Que estratégias educativas defende esse conceito de disciplina positiva?
É, de facto, uma defesa da disciplina positiva! As principais estratégias baseiam-se no amor firme e no estabelecimento de limites bem conhecidos entre pais e filhos. Não se defende permissividade nem se coloca em causa que pais e filhos devam ser os melhores amigos. Todavia, no processo de desenvolvimento infantojuvenil, a responsabilidade de educar é dos pais e, por isso, a amizade e o carinho devem passar-se para a relação dos afetos.
Mas deve manter-se a firmeza na regulação e implementação das regras, que não podem de forma alguma ser quebradas. Em termos disciplinares, as estratégias que mais funcionam são os reforços positivos dos bons comportamentos e os reforços negativos quando a criança consegue interromper comportamentos inadequados. A ideia central não é mimar a criança, mas sim dotá-la de ferramentas de autoregulação do seu próprio comportamento, de forma positiva, afecuosa e tranquila.
Há ainda uma questão central que se relaciona com o papel do exemplo dos pais. Pelos mecanismos de aprendizagem social, uma criança aprende, essencialmente, nos primeiros anos de vida, através da imitação dos comportamentos dos seus modelos, que na maioria das vezes são os pais. Assim, a disciplina positiva centra-se muito também num esforço de psico-educação de pais e educadores para serem eles próprios exemplos de boa conduta para os seus filhos.
A teoria de educação apresentada neste livro defende que educar sem bater é a estratégia educativa mais eficaz. Quer dizer que uma palmada na hora certa não é uma boa forma de disciplinar/educar?
Na minha opinião, claro que não! Justamente porque hoje não pode ser aceite, com base em todos os dados científicos e educativos. Uma palmada nunca pode ser considerada como algo aceitável na prática educativa. Assim, também não pode haver uma hora certa para algo que está legislado como inaceitável e como crime público.
Que consequências podem ter para a criança esse tipo de agressão física?
Estas crianças batidas, principalmente as mais novas, não conseguem muitas vezes estabelecer uma relação direta entre a punição física e que parte específica do seu comportamento foi inadequado. Ao mesmo tempo, aumenta a probabilidade de apresentarem comportamentos agressivos na escola e, em idades mais avançadas da infância/adolescência, o abuso de substâncias, o desenvolver de atitudes de irascibilidade e de raiva em adultos, problemas conjugais (quando adultos), etc...
Da mesma forma, os castigos físicos estão estatisticamente associados a um factor predictor de comportamento antisocial, mesmo em crianças que eram batidas uma vez por semana. Vários estudos sustentam a já repetida ideia que infligir castigos físicos a uma criança pode ensinar-lhe que é normal provocar dor e sofrimento nos outros.
Indo mais longe na previsão do comportamento futuro das crianças agredidas, estudos sugerem que quanto mais intensos são os castigos corporais infantis maior é a probabilidade da criança se tornar ela própria numa agressora familiar na sua vida adulta, agredindo o cônjuge, os filhos e por aí fora...
Quando a criança comete algum erro, qual a melhor forma de fazê-la reconhecer que teve uma postura incorreta?
A tal palmada na hora certa não é, de todo, a melhor forma! Se a criança comete um erro, por definição, deveria ser ajudada a compreender que cometeu um erro, pois só assim pode reconhecer que errou. Assim, o simples castigo, físico ou de outra ordem, apenas sinaliza à criança que ela fez algo de mal mas, muitas vezes, a criança nem sabe muito bem o que especificamente fez de mal.
O que sugiro é que os pais conversem com a criança, explicando-lhe o porquê de estarem tristes ou até aborrecidos porque ela errou e explicar-lhe porque é que aquilo é um erro. Mais ainda, devem explicar-lhe comportamentos alternativos, formas diferentes de agir e dizer coisas como "Olha, desta vez fizeste as coisas assim e não deu muito resultados... Como achas que poderias fazer da próxima vez?".
No fundo, cabe aos pais ajudar os seus filhos a irem acrescentando ao seu repertório de conhecimentos, os valores e as atitudes que melhor se adequam a um desenvolvimento equilibrado. Castigar apenas não ensina nada disso! É a via mais rápida para parar uma postura incorreta.
Quais são as formas mais adequadas de reagir face aos conflitos comuns entre pais e filhos?
Julgo que o ponto de partida, quando os conflitos já ultrapassam o que deveria ser minimamente aceitável como conflito comum, é procurar uma base de segurança para se iniciar uma nova forma de comunicação familiar. A ideia é que, se os conflitos chegaram a um nível disfuncional, não se deve manter o mesmo nível de comunicação familiar que os levou a esse mesmo ponto.
Assim, algumas famílias conseguem organizar-se sem apoio de técnicos especializados no sentido de melhorar os canais de comunicação familiar. Outras necessitam mesmo de recorrer a terapeutas especializados que permitem, numa primeira fase, funcionar como força de desbloqueio comunicacional.
Grande parte dos conflitos familiares assenta numa comunicação insuficiente e mergulhada em vícios de forma, nomeadamente evitar assuntos críticos, criar tabus, delegar assuntos relevantes para um dos pais, como a sexualidade ser abordada pela mãe se a criança for uma menina e pelo pai se for um rapaz, por exemplo. O que eu sugiro é que a comunicação seja a palavra de ordem no equilíbrio relacional familiar, desde que se respeitem as vontades e o direito à intimidade individualidade de cada um dos envolvidos.
No seu livro não só nega as estratégias educativas centradas nos castigos físicos mas também nos psicológicos. Em que medida é que um castigo psicológico é prejudicial para o desenvolvimento da criança?
A mensagem mais marcante de um método centrado nos castigos físicos, do ponto de vista psicológico desenvolvimental de uma criança, é o facto de a violência ser aceite enquanto uma forma de lidar com as outras pessoas. Particularmente, passa a ideia que uma pessoa mais forte pode utilizar a força e a violência para coagir e dominar outra pessoa mais frágil, em qualquer dimensão particular, nomeadamente psicológica, emocional, em termos de ações, etc...
Que consequências a longo prazo podem ter os castigos físicos e psicológicos?
Muitos de nós levámos muitas palmadas e, por vezes, até consideramos que foram bem merecidas. Temos que reconhecer que os tempos mudam e os conhecimentos contemporâneos obrigam-nos a procurar outras formas de educar que não se baseie nos castigos físicos. Os riscos de produzir danos e sequelas irreparáveis são demasiado elevados.
Um educador não se pode esquecer que os riscos de estratégias punitivas como sistema educativo aumentam consideravelmente o risco de se gerarem situações de grande risco físico e emocional. Nos Estados Unidos da América, quando se começou a falar da shaken baby syndrome, literalmente síndrome da criança abanada, levantaram-se vozes de protesto e de indignação contra o que se considerou ser o direito dos pais educarem os filhos com o recurso às estratégias que considerar adequadas.
Quando John Caffey, um radiologista, bem como Norman Guthkelch, um neurocirurgião, chamaram a atenção para as lesões antigas que identificavam em algumas crianças que, pelo historial de práticas educativas pareciam ter sido alvo de repetidos abanões e outras ações diferentes, começou-se ao mesmo tempo a tomar conta de uma terrível realidade. Algumas crianças foram, literalmente, mortas devido aos comportamentos diretos dos pais!
A solução não pode ser essa, está visto...
Vários são os estudos que sugerem que, nas crianças que crescem num ambiente sócio-familiar onde os castigos físicos são a prática mais frequente utilizada pelos seus educadores, a probabilidade de virem a envolver-se em comportamentos de risco como o abuso de substâncias, comportamento agressivo e antisocial, problemas no controlo das suas próprias emoções e/ou de agressividade familiar, é surpreendentemente avassaladora!
Mais uma vez, o que aqui se procura salientar é que os pais justificam os seus atos de castigos físicos como sendo atos inofensivos e necessários à boa educação dos filhos mas não nos podemos esquecer do que nos demonstram os dados epidemiológicos acerca dos riscos dos comportamentos agressivos.
Mais ainda, como clínico, posso referir que na maioria dos casos de pais que se apresentam como agressores, e sob os quais recaem denúncias às comissões de proteção de crianças e jovens em risco ou diretamente às forças policiais ou judiciais, estes começaram com comportamentos considerados mais aceitáveis como pequenas bofetadas, puxões de orelha ou palmadinhas e terminaram em fortes e graves castigos físicos.
De que forma concluiu que este tipo de castigos não ajudam a disciplinar/educar as crianças da forma mais eficaz e equilibrada?
Curiosamente, apesar dos castigos físicos serem utilizados pelos educadores no sentido de disciplinar e educar as crianças, o que a maioria dos estudos clínicos nos demonstram, e posso sustentar tal facto com a minha experiência como psicoterapeuta, é que as crianças mais batidas são, na maioria absoluta, das vezes crianças altamente problemáticas. É, geralmente, isso que tende a acontecer!
Quer por apresentarem comportamentos cada vez mais disfuncionais em casa (o que por sua vez leva a que os educadores castiguem ainda mais), na escola (com o aumento do insucesso escolar e conflitos com colegas, professores e restantes membros da comunidade escolar e social) e com os seus pares. Há ainda uma resposta característica de algumas crianças, que pode levar a estados patológicos gravíssimos na transição da adolescência para a idade adulta.
Muitas crianças, devido à continuação dos castigos físicos e psicológicos, desenvolvem personalidades dependentes, fóbicas, anulam-se como pessoas entregando-se a uma espiral de perda de autoestima, auto-eficácia ou de autodeterminação. São literalmente vergadas pelo subjugo dos castigos. Como pai e terapeuta, como posso aceitar que se faça isto aos nossos filhos?
Descreva, por favor, dois ou três exemplos de casos práticos com os quais tenha contactado, que estejam presentes no seu livro, que mostrem que estas não são as estratégias educativas mais eficazes.
Existe o do João (nome fictício), 5 anos de idade, filho único. Frequenta infantário, é apresentado pelos pais como sendo "um horror". Os pais queixam-se de que em casa está sempre a destruir coisas, parte tudo o que está à mão, bate na mãe com estaladas "que me magoam mesmo ao ponto de eu ficar com a cara toda marcada", como referiu. O pai resolve estes momentos de descontrolo com bofetadas e palmadas e agarrando a criança pelos braços.
Nestas situações, grita com ela, segura-a à força para ficar sentada no sofá ou na cama. "Tenho que o agarrar pois, se o largo, ele foge-me e já não faço nada dele!", justifica-se. No infantário, está à beira de ser expulso. As queixas dos outros pais multiplicam-se, pois o João, quando é contrariado, bate em todos os meninos e provoca grandes conflitos entre as outras crianças e os agentes educativos do infantário.
Como é que este caso chegou até vós?
O pedido é feito aos nossos serviços. Remeto-o para uma colaboradora que trabalha comigo no meu consultório. A criança é descrita como sendo "de difícil controlo", sendo que "não aceita ser contrariada". Quando a psicóloga a procura acalmar com uma atitude amável, educada e securizante, agride-a, atirando-lhe com os objetos e brinquedos que estavam em cima da mesa do consultório!
Passadas algumas consultas de tentativa de estabelecimento de relação terapêutica com esta criança e com estes pais, o caso familiar foi tomado à minha consideração clínica. Coloquei, contudo, uma condição sem a qual eu não aceitaria atender a criança. Os pais teriam que vir a todas as consultas, não meramente para a acompanhar até ao consultório (isso é normal) mas teriam que estar comigo e com a criança em clara interação, todos ao mesmo tempo.
Sabem qual foi a resposta da mãe? "Com certeza, mas ele vai partir-lhe o gabinete todo!", afiançou. Passadas pouquíssimas consultas, o comportamento da criança é descrito como de alguma agitação psicomotora. É ainda difícil para os pais controlar toda a agitação e vivacidade do João. Todavia, uma coisa é certa, já não existem agressões da criança à mãe nem da criança aos outros meninos do infantário nem do pai à criança e o seu comportamento manifesta-se como bastante mais dócil.
Mas existem muitos mais casos destes. O seu livro fala de outros...
Um pai disse-me uma vez que, embora lhe custasse imenso, a única forma de conter o seu filho de oito anos, quando estava com ele junto a uma passadeira com carros a passar e estavam à espera que o sinal ficasse verde para os pedestres, era dar-lhe uma palmada no rabo ou na cabeça, se a criança se tentasse mover e não ficasse ali parada como uma estátua. Esta era a expressão utilizada pelo pai, que já havia utilizado a mesma técnica com os dois filhos mais velhos.
Um dia, a criança escapou-se-lhe da mão e terá saltado para a estrada, pondo-se em claro risco. Um carro que vinha na sua direção com alguma velocidade teve que travar a fundo e provocou-se um pequeno acidente, vindo a viatura que seguia imediatamente atrás deste primeiro carro a embater nas traseiras do mesmo, com grande aparato.
E depois?
O pai refere que ninguém se magoou mas descreve a situação com claro sofrimento e embaraço. Refere que, na situação em causa ambos os condutores chamaram-nos efusivamente à atenção, recorrendo a palavras muito fortes de ofensa à sua pessoa, mas principalmente considerando-o como sendo um pai irresponsável por permitir que o seu filho pudesse ter sido ferido ou morto devido à sua falta de cuidado.
O que se procurou trabalhar com este pai foi explicar-lhe que não era necessário bater-lhe (ainda que com pequenas palmadas) para evitar que o filho fizesse algo perigoso. Explicou-se-lhe que, efetivamente, esta é uma crença muito comum entre os pais, a de que devem tomar medidas extremas quando uma criança se coloca em situações de risco. O pai foi levado a tentar colocar-se no papel dos seus filhos e deste filho em particular.
O que inferiu a partir daí?
De facto, a forma como a criança era descrita pelo pai remetia para alguma agitação e falta de cuidado por parte da mesma. Na altura, eu ainda trabalhava em Lisboa e o pai descrevia que não era raro a criança aproximar-se da linha de segurança no hangar do metro, colocar a mão à frente do corpo quando passava um comboio e assustar-se com o barulho dos carris e das composições e com a deslocação do ar.
Fazia-o, entrando num estado de maior agitação (é frequente, nos comboios de superfície, a não paragem de algumas composições, pois estão apenas a passar pela estação). Uma das principais estratégias que se passaram a utilizar foi um trabalho muito centrado nas práticas parentais deste pai. Deixou de realizar um conjunto de tarefas que realizava antes, enquanto se fazia acompanhar do filho.
E conseguiu mudar alguma coisa?
Por exemplo, se estava numa passadeira com ele, passou a não realizar chamadas de telemóvel que não fossem urgentes. Se estava numa estação de comboios, não aproveitava para ler o jornal, segurando-o numa mão enquanto a outra mão mal lhe tocava. Combinou-se em que tipo de situações o filho poderia ter uma margem de manobra bastante grande sem que o pai tivesse que manter contacto físico.
O que acham que aconteceu? Não apenas o pai referiu que começou a ter uma relação mais calma, mais próxima e mais calorosa com este filho (dizia mesmo que a esposa o chamava à atenção para o facto de estar a desenvolver uma relação de maior cumplicidade com este filho do que a relação que tinha com os filhos mais velhos e com ela própria!) como, nunca mais foi necessário bater na criança.
No seu livro, frisa a ideia de que os pais não devem ter uma atitude permissiva face à criança. Como podem então os pais disciplinar e educar, sem recorrer aos castigos físicos e psicológicos e, ao mesmo tempo, sem cair no risco da permissividade?
Esta é uma das questões mais recorrentes que me são colocadas. Se repararem, a própria questão parece remeter para o facto de não haver outras formas de controlar o comportamento infantil que não seja pela disciplina punitiva ou mesmo os castigos. Nem mesmo é necessário cair na permissividade. Com o tempo, com a minha experiência como pai e terapeuta, aprendi a dividir as estratégias educativas em duas grandes partes, as destrutivas e as construtivas.
Nas destrutivas, estão toda a gama de castigos já aqui referidos, bem como a indiferença, a permissividade, etc. Nas construtivas, estão as estratégias defendidas nesta obra que apostam na disciplina positiva. Já repararam que, na maioria das vezes, quando se diz que um filho tem que ser disciplinado, pensa-se imediatamente em castigos?
O que eu pergunto é porque é que tem que ser assim? A disciplina é o método pelo qual uma criança interioriza os valores, princípios e regras com os quais tem que contar para lidar adequadamente em sociedade. Um pai que não consiga encontrar uma forma de ensinar isso aos filhos sem ser permissivo ou agressivo deve, na minha humilde opinião, procurar ajuda de um técnico especializado.
No seu livro fala também da pertinência de estabelecer limites. De que forma podem os pais estabelecer limites ao comportamento das crianças?
Não pode haver uma resposta única a esta pergunta. Qual o limite para deixar uma criança esticar a corda no sentido da conquista do seu espaço? Qual o limite para aceitar que uma criança experimente coisas com que os pais não concordam plenamente? Qual o limite para que a criança se coloque em situações de risco de sofrer pequenos ferimentos e com isso aprenda que da próxima vez não deva se colocar nas mesmas condições?
A resposta está no bom senso dos pais. Ajudar a criar não é superproteger para evitar a todo o custo que a criança possa sofrer ou magoar-se. Antes, sim, é permitir um crescimento autónomo onde a criança experimenta os seus próprios limites (supervisionada pelos pais) e perceba quais são os que são edificantes para a sua personalidade e aqueles que são ameaçadores e, que por isso, deve evitar.
De acordo com a teoria patente neste livro, o importante é que as crianças aprendam a controlar o seu próprio comportamento. De que forma podem os pais ensinar às crianças a mudá-lo? Quais são as estratégias educativas que recomenda?
As principais estratégias atuais baseiam-se no conceito de auto–regulação. A criança deve ser incentivada a aprender quais as suas capacidades de se auto regular, isto é, de dizer sim ou não, de acordo com aquilo que consegue interpretar adequadamente da realidade à sua volta e não apenas reagir de forma acéfala, impulsionada pelos seus impulsos mais primitivos e pueris.
À medida que a criança se vai desenvolvendo como indivíduo, vai sendo capaz de decidir por si própria e, muito importante, de arcar com as consequências das suas escolhas. Assim, os pais e educadores devem incentivar a capacidade de autonomia, decisão, autorregulação e gestão das consequências das opções, atitudes e ações de cada criança.
Texto: Sofia Cardoso
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