O estudo, publicado no European Journal of Obstetrics & Gynecology, vem introduzir três novas curvas de referência: uma para meninos, outra para meninas e uma terceira indiferenciada para os dois géneros, escreve o jornal Público.
Os dados têm em conta as características das mulheres portuguesas e já estão disponíveis para médicos de família e obstetras através de uma aplicação.
As tabelas de percentis são essenciais no acompanhamento das gravidezes, porque permitem aos obstetras e médicos de família estimarem o tempo de gravidez, a data prevista do parto e eventuais problemas fetais.
No entanto, era até agora comum uma grávida obter valores fora da curva, o que nas palavras do obstetra Ricardo Sousa-Santos, do Hospital de Guimarães, poderia causar transtornos na grávida.
A nova tabela foi realizada com base em dados de mais de 660 mil nascimentos.
A amostra revelou, por exemplo, que o peso médio de um bebé português à nascença pode variar em mais de 150 gramas quando comparado com um recém-nascido do Reino Unido ou da Nova Zelândia.
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