No âmbito de uma visita à Blioblitz, iniciativa de descoberta da natureza no Parque de Serralves destinada a escolas e público em geral, Tiago Brandão Rodrigues afirmou que “as aprendizagens são absolutamente transversais” e são momentos como os proporcionados ali às crianças que “vêm robustecer os projetos pedagógicos das escolas”.

Como são os almoços nas escolas no resto do mundo?
Como são os almoços nas escolas no resto do mundo?
Ver artigo

Nos vários hectares de Serralves, as crianças podem participar até domingo em oficinas científicas e pedagógicas sobre árvores, cogumelos, aves, morcegos, briófitas, micromamíferos, líquenes e insetos, entre outras atividades.

Com os alunos de escolas que esta manhã estiveram em Serralves, o ministro “aprendeu” que o musgo serve para “escorregar”, que a azinheira dá bolotas e é um carvalho e até que já há carros elétricos, que podem ser carregados “em postos, que são grátis”.

Tiago Brandão Rodrigues questionou alunos e também deu explicações sobre compostagem e civismo.

Para o ministro, esta iniciativa, que vai já na sua 5.ª edição, permite a alunos de diversas idades “descobrir o que a flora e a fauna trazem para as nossas vidas e entender tudo isso de forma muito ativa, através de jogos, caças ao tesouro” e outras atividades.

O ministro disse mesmo acreditar que muitas das crianças ali presentes “entendam a importância da biologia e de todas as ciências da biologia e geologia”.

“Mas muitos deles também se aventuravam em muitas das estações pela biologia da bata, começando a ver como lá fora, na natureza, têm um verdadeiro laboratório onde podem entender a biologia e todas as suas vertentes”, sustentou o ministro.

O BioBlitz tem como objetivo “encontrar e identificar o maior número possível de espécies (fauna e flora), presentes no Parque de Serralves, num curto período de tempo, funcionando como uma ‘inventariação biológica relâmpago’”.

A iniciativa reúne especialistas de várias áreas, voluntários, famílias, alunos, professores e outros membros da comunidade, “com a determinação comum em descobrir a biodiversidade de um determinado local”, refere Serralves.