A menina, cuja identidade não foi revelada, queixou-se de dores abdominais e na quarta-feira a mãe levou-a para o hospital Notti de Mendoza, onde os médicos lhe detetaram uma gravidez de 32 semanas.
"A menor já tinha reportado as dores de barriga, mas no hospital não se tinham percebido da gravidez porque a menina é um pouco robusta", detalhou o procurador-geral da Corte de Justiça de Mendoza, Alejandro Gullé, ao Canal 9 Televida.
Depois de ouvir a vítima, a procuradora Cecilia Bignert ordenou a detenção do tio da vítima, de 23 anos, que convive há alguns meses com esta família de origens modestas.
Segundo as autoridades judiciais, serão realizados exames genéticos ao tio da menina, que poderá ser acusado de "abuso sexual agravado por convivência".
Alejandro Gullé frisa que esses exames são essenciais "para ver se o suspeito é realmente o autor" do crime.
Na Argentina, a gravidez provocada por violação é um dos casos em que o aborto é autorizado, mas o procurador considerou o procedimento "inviável" devido ao estádio avançado da gestação.
Alejandro Gullé disse ainda aos média que a menina e os pais deverão decidir se ficarão com o bebé ou se o encaminharão para adoção.
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