Quando se trata de gratidão, as mães portuguesas são as que recebem mais sinais de agradecimento em relação às mães de outros países europeus.
A pesquisa foi realizada pela P&G junto de 10 mil mulheres com filhos, em 13 países da Europa Ocidental, tendo sido inquiridas 509 mães portuguesas.
Segundo o estudo, as mães portuguesas recebem sinais de agradecimento com maior regularidade em relação aos outros países, uma vez em cada 7.5 dias, enquanto a média europeia fica-se pelos 15 dias.
Quando se interrogou sobre a forma como preferem ser agradecidas, as mães portuguesas escolhem o “abraço” como a melhor forma de agradecimento, com a grande maioria, 71% a concordar. 13% elege a palavra “obrigado” e apenas 3% das mães querem “férias/intervalo” de tomar conta dos seus filhos, como bónus pelo papel que desempenham.
Paralelamente, o estudo revela uma viragem no conceito de maternidade, dado o atual contexto socioeconómico . Com um maior envolvimento da figura do pai no âmbito familiar e uma mudança da organização do tempo livre da mulher, as mães estão a abandonar progressivamente o seu papel de “esposa e mãe”, passando a assumir uma postura de “gestora de família”.
Nesse sentido, 62% das mães concordam que a experiência da maternidade alterou-se significativamente ao longo dos anos. Atualmente ser mãe é sinónimo de «gestora de família» e não «dona de casa tradicional» como era recorrente nas gerações anteriores.
Segundo Anne Doberstein, P&G WE Consumer and Marketing Knowledge Leader: “Esta pesquisa oferece-nos um profundo conhecimento sobre as mudanças da maternidade. Um aspeto interessante que se destaca é a diferença entre os países do norte e do sul da Europa – especialmente no que diz respeito ao papel dos pais separados e aos estereótipos que lhes estão associados; e à importância significativa das economias de cada país e como interferem no tempo despendido com os filhos”.
06 de maio de 2012