A notícia é avançada esta segunda-feira pelo Jornal de Notícias.

As amas que trabalham para o Instituto da Segurança Social, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e instituições particulares de solidariedade social (IPSS) já não vão ser obrigadas a terminar a prestação de serviços com estas entidades até o próximo dia 23.

O Governo deixou cair a medida do anterior Executivo, com um decreto-lei publicado em "Diário da República" a 9 de agosto pelo ministro do Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva.

As educadoras aplaudem a decisão, mas querem que a tutela acabe com a precariedade nas suas funções e lhes permita celebrar contratos de trabalho com o Estado e instituições, em vez de continuarem num regime de prestação de serviços.

Ao jornal Público, Romana Sousa, presidente da Associação dos Profissionais do Regime de Amas, recorda que "o nosso trabalho é tudo menos independente".

"Temos um horário de trabalho diário de 11 horas, cuidamos de crianças seleccionadas pela Segurança Social, somos avaliadas por ela", frisa.