
O príncipe Carlos foi questionado pela polícia em 2005 sobre a morte da ex-mulher, a princesa Diana, relata a imprensa internacional.
A conversa surgiu a propósito da Operação Paget, uma investigação sobre as diversas teorias da conspiração à volta da morte de Lady Di, levada a cabo pela British Metropolitan Police, em 2004.
O antigo operacional da Scotland Yard, John Stevens, disse ao jornal britânico Daily Mail que chegou a falar com o príncipe Carlos sobre um bilhete deixado por Diana em 1995 e no qual podia ler-se: "O meu marido está a planear um 'acidente' com o meu carro, com falha de travões e sérias lesões cerebrais".
Para a princesa do povo, esta seria uma forma encontrada pelo ex-companheiro para casar com Tiggy Legge-Bourke, uma ama do príncipe William e do príncipe Harry. Note-se que Carlos e Diana divorciaram-se um ano depois do bilhete ser escrito, em 1996.
Quanto à conversa com o príncipe Carlos, a mesma decorreu no Palácio de St. James. "Não encontramos outras evidências que apoiassem o cenário sugerido pelo bilhete de Diana", revela Stevens.
"Foi-nos deixada uma nota, o que por si só não era suficiente para fazer de Carlos suspeito", diz ainda, referindo que o sucessor ao trono aceitou responder às perguntas de forma voluntária.
Quando questionado acerca do assunto, Carlos respondeu: "Não sabia de nada até sair na imprensa".
"No final do dia ele foi incrivelmente acessível porque não tinha nada a esconder", notou Stevens à publicação britânica.
Leia Também: "Meu Deus, o que aconteceu?", perguntou a princesa Diana após acidente
Comentários