Sendo uma pessoa que "gosta de estar em família", Bárbara Guimarães é 'fã' desta época festiva que marca o fim de cada ano. Em conversa com os jornalistas num evento promovido pela Auchan, a apresentadora acabou por partilhar várias memórias que continuam guardadas.

Mas antes, falou da sua particular árvore de Natal, que conta com vários efeitos cheios de recordações. "Faço coleção de bolas de Natal desde sempre. Portanto, tenho uma árvore 'sui generis' onde as bolas de Natal têm todas histórias, têm todas momentos", contou, explicando que de Ibiza trouxe, por exemplo, "colibris".

Sendo colecionadora, são "muitos" os efeitos de Natal que juntou até as dias de hoje. No entanto… "Houve um dia que a árvore caiu e partiram-se várias. Fiquei tristíssima porque partiu-se a do rato Mickey, era uma bola de quando abriram o Walt Disney Studios Park, em Paris, uma coisa única. Mas vou renovando todos os anos, este ano tenho novas bolas para lá pôr e gosto disso, gosto de colecionar", disse.

Sendo uma árvore cheia de memórias, é sempre um momento de recordações quando chega o dia de a montar. "Tem tudo, momentos quando nasceram os meus filhos, todos têm uma bola, os meus sobrinhos… Cada uma delas é um livro", salientou, falando em particular da "estrela que é uma coisa vintage". "Vem de 1940, que arranjei numa feira, adoro feiras de velharias. Essa tenho imenso cuidado, é a última coisa a pôr na árvore. As luzes primeiro, sempre", destacou também.

Separada de Manuel Maria Carrilho, com quem tem em comum os jovens Dinis e Carlota, Bárbara Guimarães revelou que "passa sempre" com os filhos esta época do ano e com a restante família.

"A mãe é que faz sempre a noite de consoada, já desde a minha avó. Portanto, o bacalhau, as pencas, a aletria, as rabanadas, tudo isso está no dia 24", relatou, detalhando que este dia antes era comemorado em casa da avó e agora, já há alguns anos, é passado em casa na mãe. "Este ano com um presente especial, que é mais uma sobrinha", enalteceu ainda.

Sobre a eleição que faz dos doces natalícios, a apresentadora da SIC destaca a "aletria e as rabanadas". Não é pessoa de preparar a mesa de Natal, mas sim "de comprar a iguarias todas colhidas no norte". "E levá-las à mãe, até porque a minha mãe não deixa que ninguém entre na cozinha, portanto, isso é uma guerra que já não compro", confidenciou.

Questionada pelo Fama ao Minuto sobre a recordação especial que guarda da infância, desta época do ano, lembrou: "Houve uma vez, tinha cinco anos, os meus pais ainda eram casados, e decidiram que só me davam o presente no dia 25 de manhã. Foi uma coisa que a mim me traumatizou porque gosto da ideia do pai Natal e da meia-noite - claro que tudo acontece às 22h como se fosse meia-noite. Acordei e dei um grito porque tinha uma coisa gigante à minha beira, que era a bicicleta onde aprendi a andar de bicicleta. Uma bicicleta encarnada, mas apanhei um susto…. Eles não me iam dar nessa noite [24], já sabiam como é que eu sou, [ia logo querer andar]. Aprendi a andar no dia a seguir ao Natal. Esfolei-me toda".

Mas são muitas as recordações natalícias que guarda, como por exemplo o ano em que passou a época festiva com os filhos fora de Portugal, devido às "circunstâncias" da altura. "E passamos bem", comentou.

Antes de terminar a conversa, também acabou por contar que houve um ano em que recebeu um presente mais caricato. "Uma vez, na altura do Natal, ainda estava na TVI, recebi um coelho anão. Não sabia o que fazer com o coelho, mínimo, uma coisa linda. Passei o fim de semana com ele, a cuidar dele, a passeá-lo, não sabia cuidar de um coelho. Tinha 21 anos. Depois lá despachei o coelhinho para um sítio fantástico, uma amiga ou uma mãe de uma amiga", partilhou.