As memórias dos últimos 12 meses não são as melhores para Iva Domingues. A apresentadora confessou ao Fama ao Minuto que vê 2016 como um "filme". "Um ano horrível”, que contou com vários aspetos negativos como "a crise dos refugiados e os atentados".

"Não foi um ano para recordar no bom sentido, a nível de direitos humanos, violência. Para mim a crise dos refugiados custa-me imenso. Ainda hoje vejo algumas imagens de Alepo e não entendo. Foi um ano particularmente doloroso quer a nível dos atos do Estado Islâmico e, sobretudo, ver pessoas como nós, famílias inteiras a morrerem afogadas. Custa muito falar disso", disse a apresentadora.

Depois da 'tempestade', Iva espera que venha a 'bonança'. "Basta melhorar um bocadinho que já é ótimo. Espero que haja mais tolerância, mais igualdade, não só entre as pessoas mas igualdade de género, mais respeito e aceitação pelo próximo. As pessoas não conseguem imaginar e pôr-se no lugar deles [refugiados], mas pode acontecer. Há um, dois anos tinham vidas como as nossas, iam para a escola, trabalhar, e de repente estão num barco com os filhos a fugir. Quem está deste lado na Europa acha que é tudo muito distante e que só acontece aos outros e isso não é verdade", relatou Iva Domingues, confessando que "gostava que as pessoas se pusessem no lugar do outro".

"Era só isso e o mundo era tão melhor. E esquizofrenia, racismo, o ódio gratuito e aquilo que se assistiu na campanha do Trump e que veio a seguir. Tudo o que foi dito em relação a mexicanos e muçulmanos, que é só horrível. Este ano foi mesmo um ano horrível”, rematou.