Contrariando a tese de "asfixia acidental" sustentada pela polícia tailandesa, familiares e amigos do actor David Carradine, encontrado morto num hotel de Bangkok em circunstâncias estranhas, suspeitam de assassínio e pediram a intervenção do FBI.
O protagonista de "Kill Bill", de 72 anos, foi encontrado morto por uma empregada de hotel dentro ao armário de uma suite, com cordas amarradas ao pescoço, pulsos e órgãos genitais. Perante tal cenário, a polícia da capital da Tailândia disse acreditar que Carradine foi vítima de "asfixia acidental" depois de ter realizado uma forma muito perigosa de masturbação - um jogo sexual em que o participante sente prazer ao sentir-se parcialmente estrangulado.
Para reforçar a sua tese, a polícia insiste que Carradine estava sozinho e que não havia sinais de qualquer visitante.
No entanto, Chuck Binder, empresário de Carradine, afirma que há fortes suspeitas de assassinato, porque "as mãos do actor estavam amarradas atrás das costas e há pegadas na suite com marcas diferentes dos pés da vítima".
Hoje, a ex-mulher de Carradine, a actriz Marina Anderson, de 56 anos, veio lançar mais uma acha para a fogueira ao revelar que o actor lhe pedia, no tempo de casados, que ela participasse em "perigosos jogos sexuais". E acrescentou que esse foi mesmo um dos motivos para o seu divórcio, em 2003.
O corpo de David Carradine já foi transportado da Tailândia para Los Angeles, nos Estados Unidos, onde a família do actor pretende pedir uma autópsia independente.
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