Mónica Sintra foi condenada a seis meses de pena suspensa e a pagar 12.500 euros ao juiz Joaquim Manuel Silva por acusações difamatórias que fez nas redes sociais.
Em causa está um crime cometido em 2020, depois de Ana Loureiro, prostituta e defensora da legalização da profissão, ter acusado o juiz de receber serviços sexuais enquanto ouvia testemunhos de crianças.
"Incrível as voltas que a vida dá! Alegadamente… convém, senão ainda tenho um novo processo. Este senhor (envolvido no escândalo) está a ser acusado de ter sexo oral enquanto ouvia depoimentos de crianças. Se a mim me espanta? Claro que não”, escreveu a artista à época.
O desfecho do caso em tribunal foi comentado hoje, 22 de fevereiro, pela advogada Suzana Garcia no programa 'Dois às 10, na TVI, que se posicionou ao lado do juiz em questão.
"Não tenho a mesma experiência que a Mónica teve, apenas tenho a dizer coisas boas. Ele, inclusive, dá-se ao luxo de ligar para os telemóveis das crianças para saber se os pais estão a cumprir rigorosamente com aquilo que ele entende que são as obrigações deles em relação às crianças", nota.
"Ela foi bem condenada, escreveu o que não devia ter escrito", sublinha, acrescentando: "Estou certa de que a Mónica Sintra também já foi vítima de comentários vexatórios da dignidade dela enquanto mulher, mãe, tudo, e também não gostou".
Ainda assim, e apesar de ter deixado a sua posição bem definida, Suzana fez uma questão em tom de reflexão: "Pergunto-me é que se se tivesse escrito isso sobre mim e se eu tivesse recorrido às instâncias judiciais teria eu o mesmo desvelo de tratamento que teve o senhor doutor juiz?".
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