Zell Kravinsky, muito mais que dinheiro

Enriqueceu a investir em ações. Em 2001, Kravinsky decidiu que o seu dinheiro deveria servir uma causa maior e começou a doar o seu dinheiro e as suas terras para instituições de caridade.

Embora com a família e os amigos a aconselharem o milionário a ir com calma nas suas doações, Kravinsky deixou claro que tinha guardado o suficiente para fazer mais dinheiro quando precisasse e que, sempre que o valor ficasse demasiado alto, doaria novas quantias.

A sua dedicação aos outros não se ficou por aí. O milionário doou um dos seus rins a um estranho que estava a precisar de um transplante para viver. Kravinsky afirmou que doaria qualquer parte do seu corpo para alguém que precisasse.

Brian Burnie, lutou por causas maiores

Brian Burnie sempre foi rico e sempre doou parte do seu dinheiro à caridade. Quando a sua mulher teve de lutar contra o cancro da mama, Burnie decidiu ajudar as pacientes que passavam pelo mesmo problema e não tinham condições financeiras para os tratamentos.

Em 2009, Brian Burnie angariou 26 milhões de dólares com a venda de um hotel e uma das suas casas. Com esse dinheiro, fundou uma instituição de caridade, que se dedicava a ajudar doentes com cancro.

Em 2012, vendeu a casa onde vivia com a sua mulher, cujo valor era de um milhão e aplicou-o na sua fundação. Desde essa data, o empresário optou por viver sem grandes luxos.

Tom Shadyac, da mansão de Hollywood à casa móvel

Tom Shadyac dirigiu filmes como “Ace Ventura: Detetive de Animais” e “O Professor Aloprado”. Embora tivesse bastante dinheiro não era uma pessoa feliz. Pelo contrário, ele sentia-se vazio. Sensação que aumentou quando, em 2007, ele sofreu um acidente grave que o fez refletir sobre a vida.

Numa entrevista dada à apresentadora Oprah, Shadyac disse ter descoberto que o segredo para uma felicidade plena era viver de acordo com aquilo que ele acreditava e dividir tudo o que era excesso com os mais pobres. Acabou por se desfazer das suas mansões e bens para comprar uma casa móvel e uma bicicleta. Depois de distribuir toda a sua riqueza pelo mundo, Shadyac passou a espalhar a sua filosofia de vida pelos outros.

Yu Panglin, o magnata japonês

Yu Panglin, anunciou em 2010, que os seus dois filhos não irão receber a sua fortuna depois da sua morte. O seu desejo é doar o equivalente a 470 milhões de dólares a programas de caridade.

Panglin teve uma infância pobre e disse ter conhecido de perto as dificuldades enfrentadas por quem não tem dinheiro. Tendo estado dos dois lados, o de pobre e o de milionário, Panglin preferiu não deixar nada para os seus filhos, temendo, que o dinheiro os corrompesse. O magnata japonês, sempre acreditou que os filhos poderiam ter bastante sucesso sem o seu dinheiro.

Chuck Feeney, a inspiração de Bill Gates

Chuck Feeney enriqueceu com as suas lojas nos aeroportos. Doar a sua fortuna sempre esteve nos seus planos. Feeney já doou 6,2 bilhões de dólares do seu império a instituições de caridade. Feeney é o filantropo americano que doou mais dinheiro ainda vivo.

O milionário nega que algum dia irá sentir falta dos tempos em que tinha imenso dinheiro.

"Não sinto falta, porque nunca fui apegado à riqueza material", disse.

Dois dos desejos do bilionário são morrer sem dinheiro e inspirar outras pessoas ricas a doarem os seus bens antes de morrerem. Chuck Feeney serviu de inspiração a Bill Gates e Warren Buffett que acabaram por adotar a mesma filosofia do bilionário.

Bill Gates, maratona filantrópica

O pai e dono da Microsoft doou 95% da sua fortuna. Bill Gates tenta convencer outros bilionários a seguir o seu exemplo e a doar parte das suas fortunas.

Existem fontes que indicam que Bill já convenceu 92 bilionários norte americanos a doar grande parte do seu dinheiro, em vida.

O casal Gates ajudou a fundar a plataforma Giving Pledge e já doou mais de 27 mil milhões de dólares. Investiram parte da sua fortuna para a erradicação de doenças através da vacinação de populações e financiamento de programas em todo o mundo que apoiam o desenvolvimento agrícola, a saúde, a pobreza e a educação.

É grande quem sabe ser pobre na riqueza

Séneca