Luís Sobral recorreu às redes sociais para relatar um episódio que lhe aconteceu dentro de um carro TVDE. A cantora começou por falar do início deste serviço, que era considerado mais premium, e confessou que sente que hoje a realidade é diferente.

"Hoje qualquer chaço tem o seu autocolante TVDE, a língua oficial dentro dos veículos mudou para inglês, a condução é sempre feita a olhar para o mapa [...] qualquer um é motorista, mesmo que a carta de condução seja partilhada com outros dez indivíduos", revelou Luísa.

A cantora fez o relato de uma situação que viveu recentemente: "Dez minutos depois de entrar no Uber, já sabia que o senhor se tinha envolvido com uma rapariga angolana [...] Toca o telefone. Ele atende em alta voz. Do outro lado ouço uma rapariga com sotaque brasileiro: 'Onde tu anda?', pergunta ela num tom irritado. 'Estou com uma cliente, não posso falar', reponde o senhor. 'Tu não tá com cliente não', grita ela [...] Este ping-pong absurdo continua até que o senhor me diz : 'Desculpe, pode falar com ela para perceber que a senhora é mesmo só uma cliente?' Só consegui responder: 'Não me meta no meio dos seus problemas'".

No fim da história, a cantora afirmou saber que "em todas as profissões, há pessoas boas e outras menos boas, pouco importa a empresa para a qual trabalham."

Nos comentários da publicação, houve quem não gostasse da forma que Luísa comunicou toda esta história, tendo recebido o seguinte comentário: "Só não vejo necessidade alguma em referir as nacionalidades das mulheres mencionadas. Gosto muito do teu trabalho, Luísa, por isso deixo aqui um alerta gentil para não cair em preconceitos", escreveu uma seguidora.

A artista resolveu responder afirmando: "O preconceito está em quem lê. Se eu tivesse dito 'francesa' e 'americana' tenho a certeza que já não achava mal. São os pormenores e não os preconceitos que nos fazem visualizar uma história como ela aconteceu", terminou Luísa.


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