
A fotografia é um hobbie na vida de Lenny Kravitz. Esse hobbie começou por ser incentivado pelo pai, jornalista de profissão na NBC, que, não sendo fotógrafo profissional, tinha uma Leica que encantava o cantor quando era criança.
Sendo uma pessoa com uma vida profissional muito exposta, o que acaba por ter consequências na sua vida pessoal, em entrevista à "W Magazine", Kravitz explicou que a génese de "Flash" veio precisamente dos paparazzi.
"Há uns anos, quando estava em digressão na Europa, decidi que os meus dias de folga iam ser passados a fotografar. Então, eu saía com as máquinas fotográficas mas era confrontado com as pessoas, com os fãs, com os paparazzi e isso estava a interferir com a fotografia. Passado um tempo percebi que essas situações não iam deixar de acontecer. Eu não poderia simplesmente sair e fotografar, ter a liberdade de ser anónimo. Então eu comecei a apontar a máquina fotográfica para as pessoas que me estavam a fotografar", explicou o cantor.
Não havia uma ideia definida do que fazer com as fotografias. A ideia da exposição e de fazer um livro de fotografias surgiu graças ao amigo, o fotógrafo de moda, Jean-Baptiste Mondino.
As fotografias de "Flash" dão vida ao dia a dia de uma celebridade, algo que ainda não tinha sido feito. A exposição, que agora está patente em Miami, já percorreu cidades como Los Angeles, Paris, Berlim ou Viena. Segundo o "El País", o livro, que vai ter o mesmo nome da exposição, estará à venda por um valor entre os 1700 e os 3700€. O dinheiro dessa venda reverterá a favor de uma associação, cujo nome não foi divulgado.
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