Apesar de muitas vezes as redes sociais darem a entender que as personalidade mais seguidas estão sempre felizes e radiantes, como descreve Giovanna Ewbank, a verdade é que não é sempre um mar de rosas.

A celebridade brasileira decidiu abrir o coração para falar abertamente sobre os momentos desafiantes que tem vivido ao tentar conciliar a vida profissional com a maternidade.

"[...] A verdade é que o dia a dia é cheio de altos e baixos, medos, alegrias, angústias, culpa. Por um lado, muito feliz com as realizações profissionais. Por outro, triste e culpada por não dar conta de tudo o que remete aos meus filhos", desabafou.

"Tenho trabalhado muito neste último mês, e isso não é uma reclamação, eu sabia que seria assim. Propus-me a isso sabendo que quando acabasse ficaria apenas em casa com as crianças. Mas estes últimos 10 dias têm sido muito difíceis", partilhou.

"Venho para o trabalho a chorar, deixando parte de mim em casa, sabendo que os meus filhos sentem a minha falta no dia a dia. Títi e Bless conseguem expressar os seus sentimentos e estão mais acostumados com o ritmo. Zyan não, ele sofre a cada partida minha e do Bruno mesmo eu dizendo a ele que volto mais tarde para contar uma história e colocá-lo a dormir", contou.

"Perdi o final das férias dos mais velhos, a primeira semana de aulas do mais novo, a estreia de Zyan num colégio e todo o sentimento desconhecido da escola nova, a entrada na escolinha de futebol… Mas sempre a tentar acertar, e me desdobrar em mil para me fazer presente de alguma forma", acrescentou.

"Junto a isso tive algumas crises de ansiedade no trabalho, tendo que pedir a uma equipa inteira alguns minutos para respirar e não entrar no set a chorar. Essa é a parte que ninguém vê, mas que também existe", confessou.

"Hoje é o nosso último dia de gravação de um trabalho intenso! Todos os dias, dez a doze horas, sentimentos à flor da pele… A minha parceira de trabalho Fepa, grávida e também muito emotiva, muitas vezes segurou a minha barra, assim como eu segurei a dela. Imaginam? Ela longe de casa, na reta final da gravidez, cheia de hormonas que deixam a gente ainda mais sensível, precisando de carinho e acolhimento dos seus! Ela foi forte demais", destacou de seguida.

"A verdade é uma só: nós, mulheres, somos f***! Somos mil em uma e isso já sabemos, somos chamadas de guerreiras a toda a hora, e somos, mas, às vezes o que precisamos é sentar, respirar e nos permitir não fazer ou não ser nada. Só ser. Ser o que quisermos e o que é possível no dia a dia", escreveu ainda.

"Estou muito feliz, muito realizada e poderia estar a falar sobre isso, mas a verdade é que também estou exausta! Emocionalmente, psicologicamente, fisicamente… E a única coisa que preciso agora é acolher e ser acolhida pelos meus filhos. Sentir o amor e ser amada", disse, por fim.