Os portugueses estiveram muito bem no torneio. Torceu por algum tenista em particular?

Estive a torcer pelos portugueses. Fizeram um brilharete como nunca havia acontecido. É o resultado de muitos anos de trabalho e um sinal de que existem competências em Portugal a nível do treino e da preparação física. Há condições e know-how. O talento, sempre soubemos que existia. Também estive a torcer pelo Roger Federer, que é o melhor atleta de ténis e está na iminência de ser considerado o melhor aleta de todos os tempos entre todos os desportos.O Estoril Open é para continuar?

A viabilidade deste torneio passa por encontrar soluções económicas para o viabilizar e há uma absoluta necessidade de haver uma infra-estrutura permanente e definitiva. Com esta fórmula (estruturas amovíveis) há um desperdício brutal de recursos económicos, que são dispendidos de uma forma burra e pouco inteligente.Onde gostaria de ver construída a nova estrutura?

Aqui, no complexo desportivo do Jamor, uma localização estratégica excelente. Pode então dizer-se que o Estoril Open está em risco se mantiver este formato?

A viabilidade económica do projecto pode estar em causa, se a crise se mantiver mais dois ou três anos, como tudo indica que irá acontecer. Temos que, urgentemente, conseguir uma solução. A infra-estrutura levará dois a três anos a construir, mas é absolutamente indispensável que a decisão seja tomada nos próximos meses. De outra forma, os nossos patrocinadores, que têm religiosamente apoiado este torneio de há 20 anos a esta parte, assim como as entidades financeiras que nos apoiam, se não virem um projecto com pernas para andar a curto prazo, poderão fechar as portas aos recursos que temos vindo a reunir até hoje.