O ator Tom Hanks e a mulher, Rita Wilson, foram diagnosticados com o novo coronavírus. A notícia foi dada pelo próprio artista através da sua conta de Instagram, esta quinta-feira.
"Bem, wow. O que fazer agora? As autoridades médicas têm protocolos que devem ser seguidos. Nós, os Hanks', vamos ser testados, observados e isolados durante o tempo que for necessário para bem da saúde pública e da segurança. Não há muito mais que se possa fazer do que ir vendo dia a dia, não é?", escreveu o ator.
A estrela de Hollywood que protagonizou filmes como "Forrest Gump" e "Filadélfia" tem 63 anos e é portador de diabetes tipo 2, considerado um fator de risco para quem está contaminado.
"Vamos manter o mundo informado e atualizado", acrescentou na sua publicação.
Hanks está na Austrália para a gravação de "Elvis", uma produção dirigida por Baz Luhrmann e na qual interpreta o Coronel Tom Parker, empresário do rei do rock.
"Fomos informados de que um membro da equipa de "Elvis" (...) testou positivo para COVID-19 (coronavírus)", segundo um comunicado do estúdio que não mencionou o nome de Tom Hanks.
"Estamos a trabalhar em estreita colaboração com as agências de saúde australianas para identificar e entrar em contacto com qualquer pessoa que possa ter tido contacto direto com o infetado", acrescenta o comunicado.
"A saúde e a segurança dos membros de nossa equipa são sempre a nossa principal prioridade, e estamos a tomar precauções para proteger todos os que trabalham nas nossas produções em todo o mundo", indicou a empresa.
A Austrália, recorde-se, registou três mortes causadas pela doença COVID-19 e identificou mais de 120 casos até ao momento.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou ontem a doença COVID-19 como pandemia, justificando a declaração com “níveis alarmantes de propagação e inação”.
A epidemia de COVID-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.600 mortos. O número de infetados ultrapassou as 124 mil pessoas, com casos registados em 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 59 casos confirmados.
Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.
A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 12.000 infetados e pelo menos 827 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.
O Governo português decidiu suspender na terça-feira todos os voos com destino ou origem nas zonas mais afetadas em Itália.
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